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2007/12/10

Supremacia Industrial Irlandesa?

O Hugo Mendes, indicia aqui que a distância geográfica e cultural da Grã-bretanha foi um requisito para o "milagre" Irlandês.

Acho que o Ricardo Paes Mamede vai muito mais ao cerne das razões do sucesso da Irlanda. A inflexão política e económica no virar da década de 80:

“A ortodoxia económica neoliberal promove a ideia de que o desenvolvimento só é possível adoptando um conjunto de medidas que incluem: a privatização de empresas públicas, a manutenção de baixos níveis de inflação, a redução da administração pública, o equilíbrio orçamental, a liberalização do comércio, a desregulamentação do investimento estrangeiro, a desregulamentação dos mercados de capitais, a convertibilidade total das moedas, a privatização do sistema de pensões, entre outras.”

A Irlanda aproveitou a boleia da Europa e da moeda única, da desregulamentação das relações internacionais e acrescentou-lhe essa dose de liberdade interna que o Ricardo aponta, e que fez a diferença para outras economias semelhantes, a Portuguesa e a Grega. A Nova Zelândia teve um pouco mais de trabalho mas mais mérito sendo hoje outro exempo do sucesso das políticas elencadas pelo Ricardo Paes Mamede.

Os tais exemplos que o Ricardo se esquece quando escreve:

Acontece que tais ideias são essencialmente falsas. Praticamente todos os actuais países ricos, de uma forma ou de outra, recorreram a diferentes formas de proteccionismo e intervencionismo para desenvolver as suas economias - e só aderiram aos princípios liberais (os que o fizeram) depois de a sua supremacia industrial estar assegurada.”

A fama da supremacia Industrial Irlandesa no virar da década de 80 só é superada pela do do milagre que transformou os Irlandeses em anglófonos na mesma altura.

Que a malta da nova esquerda, seguidores assumidos de Keynes e não assumidos de qualquer tiranete governante que tenha “a coragem” de roubar colectivizar bens privados prefira ignorar estes dois exemplos acho normal. Que a direita, nova e velha, não se lembre de os usar é que é de bradar aos céus.

Na Irlanda foi necessário um governo trabalhista para que fosse aplicada a tal “ortodoxia económica neoliberal”. E por cá, estamos à espera de quê?

2007/11/29

Notícias da La-La Land

Cada empresa deverá dar seguros a todos os trabalhadores, por blocos de 1 ano. Desta forma, mesmo que o trabalhador se despeça ou fique sem emprego, terá acesso ao seguro de saúde durante o período de um ano. Note-se que as seguradoras tendem a oferecer melhores condições a seguros feitos em bloco, pois o segurado ganha posição negocial perante a seguradora.
Os seguros dos trabalhadores deverão ser extendidos aos progenitores (quando reformados ou desempregados) e eventualmente a todos os familiares directos.

Hugo Garcia, no sítio do costume.
Já agora, lembro o caro Hugo Garcia que "estendidos" se escreve, em bom português (e não em "estrangeiro"), com "s".

2007/07/05

Descubram as Diferenças

Parlamento Europeu



Parlamento Português

2007/06/29

Oferta Pública de Venda


Prospecto de Oferta Pública de Venda e de Admissão à Negociação

Oferta pública de Venda de 10.000.000 acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 0,01 €, representativas de 100% do Socialismo, Sociedade Engavetada, constituída em 1978.

O Socialismo encontra-se à venda. Para o público em geral. É um produto muito apetecível para utilizar na sua organização. Pode utilizá-la como prefixo, sufixo, enfeite, referência, objectivo de rumo, argumento demagógico. Artefacto indispensável à propaganda eleitoral ou governativa. Encaixa-se em qualquer tipo de organização política ou institucional. Não importa qual a corrente ideológica.

Ao engavetamento seguiu-se o estágio em Carvalhas à temperatura controlada de 15ºC durante cerca de 30 anos, a fim de se atingir o consenso social adequado para a sua implementação. Engavetado sem tratamento, este produto pode formar um ligeiro depósito com os anos devendo então ser decantado. O produto deve ser mantido ao fresco e longe do acesso às crianças. Pode ser servido de manhã, junto com as criancinhas, ao ao almoço ou ao jantar. Pode acompanhar com couves amareladas.

Principais organismos já subscritores:
Segurança Social
Partido Socialista
Nacional-Socialismo
Liberalismo-Social
Partido Social-Democrata
Centro Democrático e Social
Constituição Rumo ao Socialismo
Comunicação Social

2007/06/27

Sair do armário...

Com grande pena retirei o speakers corner da minha lista de feeds. Substituí por outro Blog de esquerda. O tempo é limitado e tento equilibrar a lista. O "Zero de conduta", no mesmo alinhamento ideológico, é mais interessante. Preferências...

Gosto de acompanhar Blogs de esquerda, mas prefiro seguir os mais coerentes e assumidos. Embora entenda alguns homossexuais que não se assumem por medo de consequências sociais e mesmo económicas, não entendo porque é que Socialistas não se assumem como tal. Só têm a ganhar tanto socialmente como economicamente...

2007/06/23

Como um Pragmata lida com uma Conclusão Indesejada


Estou aqui a responder ao repto do Hugo Garcia, que pediu expressamente que as questões filosóficas fossem remetidas para este espaço (ver caixa adiante). Achei muito útil voltar às afirmações do Hugo, e analisar o universo de hipóteses de uma determinada premissa que ele referiu. E de seguida tecer algumas considerações sobre o modo como o Hugo acha eticamente adequado lidar com as mesmas. O raciocínio do Hugo procede-se em três etapas:

  1. "assumir posições filosóficas não faz parte de um projecto de partido político."
  2. "(...)consigo imaginar alguém a morrer a fome e um "filósofo" a comentar: é necessário para bem da justiça social."
  3. "Deixemos essas questões para o BE e para o small brother."
Passo de seguida a analisar o universo de hipóteses face à referida premissa: "a morte por subnutrição é necessária".

Hipótese 1: a premissa é falsa. Logo a morte por subnutrição de um determinado indivíduo é desnecessária e despropositada. Mas de acordo com a ética do Hugo Garcia, não será necessário demonstrar a falsidade desta premissa. É assim de todo lógico que quando se está envolvido num projecto político, não existe utilidade nenhuma em demonstrar a hipótese errada de uma pessoa empenhada na morte por subnutrição de um ou vários indivíduos. Mais: apesar de se ter ferramentas adequadas para se demonstrar a falsidade dessa premissa, dever-se-á deixar um determinado número de pessoas empenhadas no erro de querer deixar morrer alguns pobres desgraçados por subnutrição. Isto porque a premissa está assente numa argumentação filosófica. E as argumentações filosóficas não devem ser retorquidas dentro do âmbito de um projecto político.

Hipótese 2: a premissa é verdadeira. Logo a morte por subnutrição de um determinado indivíduo é absolutamente necessária, e tal foi analiticamente demonstrado. Bem, então de acordo com a ética do Hugo Garcia, dever-se-á ignorar esta necessidade iminente, e continuar a agir como se não se tivesse tomado conhecimento desse facto. É assim útil e necessário para a sociedade propor aos cidadãos valores que contradizem os factos reais, como se os factos pudessem ser alterados pelo simples desejo, mesmo sabendo que nunca os poderemos alterar. Mas devemos propor às pessoas acções que sabemos ser impossíveis. Tal é o modo eticamente correcto de agir, devido ao postulado da não-resposta a questões filosóficas.

Deixo assim em aberto ao leitor a questão: em qual dos dois cenários será mais útil deixar a premissa por responder?

2007/06/21

Muito trabalho, muito trabalho

O objectivo do MLS não é tomar posições filosóficas.
Podemos até ter debates sobre justiça social e provavelmente eu estarei presente, mas assumir posições filosóficas não faz parte de um projecto de partido político.

Com o nível de argumentação abstracta que já tenho ouvido, consigo imaginar alguém a morrer a fome e um "filósofo" a comentar: é necessário para bem da justiça social.

Deixemos essas questões para o BE e para o small brother.
Nós, no MLS, devemos nos preocupar em encontrar soluções para os desafios que temos.

Hugo Garcia, Vice-Presidente Área de Política do Movimento Liberal Social.
Fossemos nós ter alguma dúvida em relação a se um partido deve assumir posições filosóficas ou ideológicas, eis que aqui temos um responsável directo pela Política de um movimento que ambiciona chegar a partido a esclarecer do contrário.

Por ali, trabalha-se sem rumo. O que importa é "encontrar soluções para os desafios". Assiste-se à morte da ideologia, transformada em pragmatismo de navegação à vista.

Ficamos esclarecidos. Também pela constatação, surpreendente, que ao que parece o BE (o tal que não é socialista, não é trotskista, não é "partido de poder", não é comunista, não é maoista - dizem que agora é verde a caminho de social-democrata -) se ocupa de "questões filosóficas". Nós por cá não temos notado, mas ajuda a perceber onde é que o MLS se quer posicionar e onde é que coloca a fasquia.

De resto, agradecemos o gesto magnânimo. O Hugo Garcia pode ter a certeza que por aqui estaremos bastante atentos e interessados nas "questões filosóficas".

2007/06/20

Os "Tugas" são lixados

Parece que Portugal, nomeadamente através de algumas empresas de construção civil e de algumas instituição bancárias (com o patrocínio desse sacana obstaculizador do desígnio europeu que é o nosso governo), é uma das origens da "crise" da União Europeia...

2007/06/18

A Filosofia e o conhecimento dos fundamentos do Liberalismo fazem mesmo muita falta

O Liberalismo por seu lado, tem nos seus fudamentos a ausência de doutrinas, mas não de valores. O pragmatismo associado ao liberalismo é baseado nos princípios da dialética Socrática. Estes princípios foram trazidos até nós pelo seu seguidor, admirador e provavelmente amante Platão, que foi o autor daquela que eu considero a maior obra literária da Humanidade " a República".

Hugo Garcia, Vice-Presidente Área de Política do Movimento Liberal Social.
Estive recentemente a reler A República e este debate em torno do mérito e do não-mérito fez-me lembrar uma coisa muito interessante.

(...)

E é neste sentido que de facto posso arguir o seguinte: a meritocracia corresponde a este platonismo da intenção, o que os conservadores (que em Portugal gostam de se chamar liberais, mas ao que parece pelo que leio no Arte da Fuga também já são anarquistas - qualquer dia vê-los-ei a ser marxistas-leninistas) pretendem (e sempre pretenderam, é essa a sua natureza) corresponde a este platonismo do método.

Igor Caldeira, recente tarefeiro de polémica.

2007/06/10

Super na Venezuela


Após ler a entrevista de Mário Soares na revista Única do Expresso, com especial atenção aos parágrafos sobre as amizades Bolivarianas do Super, fica-me uma certeza e uma dúvida.

Com a certeza de que nos safámos de boa nas últimas eleições. A estas horas tínhamos o primeiro ministro a controlar o presidente da república e não o contrário.

Com dúvida de quando é que os apoiantes do Super ficam com a mesma certeza que eu.

2007/06/01

Diz que é o tal de " progressismo "

Propõe Hugo Garcia, vice-presidente responsável pelo programa político do M"L"S, como moção sobre o desporto escolar (?) a ser votada em futura Assembleia Geral (excertos, com negritos meus):

O Movimento Liberal Social propõe que:

- Todas as modalidades deverão ter um carácter competitivo pela sua essência ou por demonstrações. Ficam assim excluídas as modalidades conhecidas como as de ginásio (Yoga, Pilates, Musculação ou aulas de estúdio).
- As modalidades deverão também ter uma forte componente de preparação física. Ficam assim excluídos o golf e o malabarismo.
- Ficam também excluídos desportos motorizados;
- Os alunos poderão ser excluídos das equipas por mau aproveitamento escolar, por comportamentos desadequados dentro e fora da escola, por se detectar o consumo de substâncias ilegais como esteróides, por faltarem aos treinos, ou por desleixo nos treinos e jogos.

O Movimento Liberal Social pretende desta forma:

- Promover a diversidade no desporto e na competição, nos praticantes, bem como nos espectadores;
- Preparar grandes atletas para competições internacionais que no sistema actual não têm hipótese, promovendo Portugal através do desporto;
- Em combinação com o sistema de financiamento cheque-ensino (como proposto pelo MLS), incentivar as escolas a encontrar ou desenvolver condições para a prática de variadas modalidades desportivas;
- Desincentivar, sem proibir, o consumo de substâncias prejudiciais como álcool, tabaco, comida com excesso de gordura, derivados de cannabis, etc.
- Desenvolver o carácter, a auto-disciplina e a força de vontade dos jovens estudantes sem recorrer ao “tiranismo”;
- Desenvolver orgulho pela escola e pelos colegas;

2007/05/30

A CGTP é uma boa companheira

A CGTP vai patrocinando no dia de hoje aquilo que se poderia classificar como uma boa ajuda ao governo Sócrates, que a poderá elevar eventualmente a um lugar cimeiro no pódium dos principais apoiantes do actual governo.

Senão vejamos: primeiro, temos toda uma poupança em salários e subsídio de refeição, e o seu óbvio contributo para a meta do défice e para o equilíbrio das contas públicas. Depois, em consequência do bloqueio imposto em termos de transportes, em alguns casos até desrespeitando os servíços mínimos legal e democraticamente impostos, milhares de particulares foram obrigados a viajar para o seu local de trabalho em viatura própria, com o previsível aumento do encaixe de verbas do imposto sobre os produtos petrolíferos, a contribuir para o mesmo desígnio.

Para terminar, o encerramento de repartições públicas e de muitos dos serviços públicos vai mais uma vez fazer notar: ao que não precisam deles, que estão a pagar por uma coisa em que nem sequer dão conta se está aberto ou não (no seguimento do clássico "não falte ao trabalho, que o patrão pode chegar à conclusão que não faz falta"); aos que precisam, a imensidade de coisas que estão debaixo da alçada do estado em regime de monopólio público, e o respectivo respeito que os funcionários têm por quem lhes garante a função e o posto de trabalho. Concerteza que estes utentes ficarão bem mais motivados para aceitar e simpatizar com propostas de emagrecimento da função pública ou com a retirada de regalias aos seus funcionários.

Sem dúvida, a CGTP é uma boa companheira do governo. Presumo que a esta hora Sócrates (e principalmente Teixeira dos Santos) estará feliz e contente a pensar porque é que ela não faz coisas destas mais vezes.

2007/05/17

Afirmações um bocado infantis e atrasadas mentais

a educação que eles dão às crianças transforma-os em assassinos
atacam países sem razão
proíbem outras ideologias
falham constantemente aos direitos humanos
interêm em questões de política internacional que não têm nada a ver com eles
promovem a obesidade como ninguém, mas tratam muito bem dos dentes
não participam do tribunal internacional
deixam crianças morrer no hospital por não terem seguros
criam enormes desigualdades
criam terroristas

tenho que sair para almoçar
havia tanto a dizer

Hugo Garcia, neste comentário.
Adivinhem qual é o país em causa.

(Título do artigo raptado daqui.)

2007/05/14

Isenção

Daniel Oliveira anunciou o seu afastamento de responsabilidades directivas no Bloco de Esquerda, remetendo-se voluntariamente à condição de militante de base. Se a decisão pessoal, por esse facto e nessa qualidade, está para além de crítica, as ilacções políticas que dela se podem tirar, quanto a mim , são significativas.

Segundo o próprio, o afastamento deve-se a uma vontade de clarificação e de separação de águas entre as suas funções de dirigente e responsável do Bloco, e o seu papel de polemista na blogosferea e na imprensa escrita e televisiva. No confronto entre a polémica e a participação activa na expansão daquele que se presume ser o seu projecto político, ganhou aparentemente a polémica.

Note-se que a justificação avançada não é de foro privado nem sequer sustentada numa eventual falta de tempo para manter os vários papéis que desempenhava. É uma vontade clara de se afastar das luzes da ribalta no que possa ser conotado com a vontade directiva do partido.

Pessoalmente, acho também que a crítica de Paulo Pinto Mascarenhas é certeira. Aliás, já há algum tempo tinha por aqui revelado curiosidade na extensão do patrocínio de Daniel Oliveira às tomadas de posição próximas do Bloco. Acho que toda a argumentação e justificação anunciada dizem muito.

Além de que, sinceramente, duvido muito das vantagens clarificativas anunciadas. Daniel Oliveira não pode já, por mera decisão administrativa, descartar-se do facto de ter sido o rosto do Bloco em muita da imprensa e o avançado-centro (salvo seja) da visibilidade pública da opinião ligada ao partido. Mantendo-se como militante, demonstra aliás que isso é para durar, e que não é um impecilho de consciência. A conotação é mais do que muita, e não vai ser por essa iniciativa que as pessoas se vão esquecer do seu papel ou a olhá-lo de maneira diferente.

Temos, afinal, somente mais um player com a isenção e o distanciamento ao nível de um Francisco Pinto Balsemão ou de um Pina Moura.

Mas este, é polemista.

2007/05/02

Tá male... Male, male, male!

Se há algo que me continua a surpreender na mentalidade progressista é a noção de que todos os males do mundo se resolvem através de mudanças legislativas. Não importa o sentido da mudança, importa é mudar. Legaliza-se o aborto, proíbem-se os símbolos religiosos, criam-se salas de chuto, proíbe-se o tabaco, legalizam-se as drogas leves, legaliza-se a prostituição,... Tiram-se as grávidas dos vãos de escada, atiram-se para lá os fumadores.
Se é proibido, legaliza-se. Se é legal, proíbe-se. Legaliza-se em nome da liberdade, proíbe-se em nome da segurança e bons costumes. Não se vislumbra qualquer coerência ideológica na mentalidade progressista, o que importa é mudar.

Luta por quota de mercado

O líder do Partido Nacional Renovador (PNR) defendeu hoje o "trabalho nacional" e o combate à imigração, num discurso com críticas ao Governo socialista, ao "mentiroso Jerónimo de Sousa" e aos "burgueses de caviar do Bloco de Esquerda".

[...]

"O estado deve ser interveniente no que diz respeito à justiça social, às reformas e à família e tem de intervir no equilíbrio salarial", defendeu.

"Não é só atirar pessoas para o desemprego, prejudicar o interior ao fechar centros de saúde e a seguir abrir clínicas privadas que favorecem bancos e seguradoras", acusou, salientando que "os nacionalistas não são contra a iniciativa privada".

"As instituições são boas mas o capital e a iniciativa privada terá de estar ao serviço da nação", afirmou.

Pinto Coelho acusou o Governo de ter "ideias como a mobilidade (dos trabalhadores) que cortam a estabilidade, a segurança e o equilíbrio do país".

O líder do PNR lembrou que a classe média portuguesa está cada vez mais endividada, enquanto os governantes "acumulam o tacho", "servem e servem-se do capitalismo selvagem em nome do lucro e da competitividade".

Público Última Hora.

2007/04/30

Momento de doublespeak do dia

Por isso quando os fascistas reivindicam «justiça social e combate ao capitalismo selvagem e à luta de classes». (...)» o que pretendem é invocar a ideia de que é preciso criar estruturas que esmaguem e/ou disciplinem as classes trabalhadoras e os seus movimentos autónomos.

João Rodrigues, no Ladrão de Bicicletas.