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2008/06/04

Esquerda humanista...

O que continua a acontecer na Venezuela (notícia via O insurgente) deve ser usado para lembrar o que é que acontece quando líderes humanistas de esquerda sobem ao poder. Depois das palavras "justiça social", "redistribuição", "democracia económica" serem repetidas até à exaustão, vem sempre de forma inevitável o autoritarismo mais abjecto.

2008/04/04

Mudem-se os governantes!!!!

Hoje vim para o trabalho a ouvir a bela Joana Amaral Dias.

Segundo entendi a contratação anunciada de Jorge Coelho pela Mota-Engil é mais um exemplo que demonstra a falta de qualidade das Empresas e dos ex-governantes PS e PSD. Mais! É uma demonstração da hipocrisia dos empresários liberais que embora peçam a diminuição da intervenção do Estado, acabam sempre por popular os seus quadros de ex-governantes.

As soluções são simples, parece. Basta que os governantes sejam do BE e que o estado, via AR controle mais e melhor as empresas que trabalham com o Estado.

É claro que eliminar as más razões para que um ex-governante ou político sejam quadros valiosos para as empresas que os contratam está fora de questão. O problema está nas pessoas, nunca no sistema. O problema não é o facto de que a maior parte das empresas deste país dependam de decisões do Estado, leia-se, de decisores que representam o Estado.

Entretanto continuo a ler o "Atlas Shrugged" de Ayn Rand. Os homens e mulheres produtivos a preferirem deixar de produzir quando a alternativa é entrarem no sistema colectivista e ladrão. É capaz de ser o que faz falta em Portugal e por esse mundo fora. Quem produz retirar-se e deixar o mundo à "malta" que acha que o que faz falta é mais colectivização, e "colectivo" governado pela sua "malta".

2008/03/02

Tesourinhos deprimentes

Em entrevista ao DN, Francisco Louçã demonstra como funcionaria uma democracia à la bloco...

É mais ou menos o líder desde que o partido nasceu...

Tenho tido um papel e tenho muito gosto nisso. Quero deixar claro que gosto
muito da luta política parlamentar, e popular, gosto muito de fazer campanha
junto das pessoas, de procurar encontrar raízes de radicalidade e de
transformação política. Acho que o socialismo é isso mesmo, e é isso que o BE é,
como esquerda socialista; e tenho a sensação de que o meu compromisso deriva de
uma enorme dívida que eu tenho para com a luta contra as desigualdades. É claro
que não terei sempre as mesmas responsabilidades dentro do BE e portanto, um
dia, haverá uma modificação. Mas, enfim, essa decisão tomá-la-ei quando achar que a devo tomar e será sempre uma decisão do BE no seu conjunto.

Para de seguida demonstrar os seus conhecimentos de economia...

O líder do PCP já disse várias vezes que o BE é um partido sem identidade, sem ideologia. Qual é a identidade e a ideologia do BE?

Compreendo que quem está noutros partidos que não o BE se sinta muito incomodado. Esta espécie de monopólio de dois partidos de um lado e dois partidos do outro foi destroçado pela existência do BE. Mas foi destroçado porque o BE conseguiu representar a vontade de centenas de milhares de homens e mulheres, porque tem identidade(...)

2007/08/20

Todos iguais

Volto de férias da Blogosfera.


Acabei de ler 3 livros de carácter biográfico, todos diferentes, todos com um ponto em comum. Tratam de homens como os outros que conseguiram concentrar o poder da vida e da morte de outros indivíduos durante o séc. XX. Mao Tsé-tung, Che Guevara, Idi Amin Dada.

Enquanto me ponho a par do que foi escrito deparo-me com este texto de um líder político do Portugal do séc. XXI.


De Miguel Portas (negritos meus):

"Dissociar-me-ia deste tipo de protesto caso o Movimento Eufémia Verde fosse uma espécie de “braço militar” que se pusesse a queimar propriedades com milho transgénico onde quer que elas se encontrassem. Não por qualquer motivo de ordem moralista. Mas porque atrasaria a formação de uma corrente de opinião maioritária quanto ao princípio que referi."

Colectivistas de esquerda ou de direita têm este ponto em comum. A violência sobre outros seres humanos só é de evitar se criar obstáculos à prossecução dos seus fins. Para Miguel Portas a violência sobre outros seres humanos é moralmente aceitável. O que não é aceitável é a “má imprensa” que pode prejudicar a sua causa.

Não compreendo como tantos jovens inteligentes marcham pela “paz" ao lado de indivíduos que tão manifestamente a usam como meio para atingirem os seus violentos fins. Os livros que acabei de ler estão cheios de histórias de jovens que acreditavam. Uns tiveram sorte e voltaram as costas "aos ideais", outros com menos sorte ficaram em valas sem nome com um tiro na nuca. É que para os seus heróis os meios justificam os fins e eles não passavam de "meios".