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2008/03/28

Lutadora da liberdade

Li no Público que a professora agredida no Carolina Michaelis apresentou queixa da aluna na polícia. A questão agora é de saber se a aluna, ou os respectivos pais, poderão apresentar queixa da professora por roubo. Estaria escrito em algum local que a aluna não podia utilizar telemóvel na aula? A estar, será que os pais assinaram a regra ou estiveram presentes aquando da sua elaboração? Poder-se-à falar em aceitação tácita das regras se a aluna é obrigada por lei a estar na escola? Não tendo a aluna cometido algum crime, para além de ter nascido em Portugal, será legítimo querer que ela abdique do seu direito de utilizar o telemóvel num sítio onde obviamente não queria estar?

A aceitação tácita de um conjunto de regras só ocorre quando a pessoa é livre de escolher. Onde não há opção, não há liberdade, não há responsabilidade. Os socialistas transformaram as escolas em prisões e agora ficam admirados que haja motins. Que apareçam mais casos como estes para que se volte a pensar o sistema de ensino obrigatório.

2008/03/17

Sistema público descentralizado de educação - 1ª abordagem

Pegando no texto do João Miranda no DN, mais especificamente no parágrafo final:

(...)
Se as escolas passassem a financiar-se exclusivamente através do cheque-ensino, entrariam em concorrência entre si e seriam avaliadas directamente pelos pais dos alunos. O director da escola passaria a ter todos os incentivos para avaliar os professores de forma justa, mas não burocrática, de acordo com o contributo de cada um para o sucesso da escola.
Dou uma achega como proposta de reforma:
  • Eliminação do ministério da educação e respectivo despedimento colectivo
  • Sale and lease back de todos os terrenos das escolas públicas - Aluguer de 15 anos, renovável por iguais períodos por opção do estado ou de outra entidade a quem o mesmo queira passar este direito.
  • Concurso de concessão individual para cada escola durante 15 anos. O custo mínimo da concessão seria igual ao valor do aluguer do terreno.
  • Concessão de cheque ensino dividido em 3 parcelas: Instituições de ensino, material escolar e certificações.
Notas:
  1. Com a poupança feita com a eliminação dos custos operacionais do ministério da educação é fácil de argumentar que este cheque pode ser superior ao que qualquer pai paga pelo ensino em escolas privadas.
  2. Os "custos sociais" de despedimento colectivo poderiam ser pelo menos parcialmente financiados pela venda dos terrenos das escolas e de outros edifícios usados pelo ministério da educação.
  3. As universidades teriam de promover ou testes individuais de selecção na entrada ou promoverem entidades certificadoras nacionais privadas responsáveis pelo teste de conhecimentos e pagas usando o cheque ensino.
  4. Entidades certificadoras, em concorrência, estariam presentes no mercado ajudando a identificar quem tem melhor formação de acordo com os seus critérios. Os clientes finais destas entidades certificadoras seriam os empregadores e os encarregados de educação que procurariam colocar os seus educandos nas escolas que melhores resultados dariam.
  5. A avaliação das escolas, de cada uma das escolas seria feita na preparação de cada ano lectivo. Uma escola boa seria aquela em que cada educador quer colocar o seu filho em primeiro lugar. As escolas boas cresceriam, as más definhariam. Dentro de cada escola a avaliação e a gestão que cada uma quisesse... liberdade com responsabilidade.

2008/03/11

Da acção colectiva financiada por dinheiros públicos

Apoio à ministra abre guerra nas associações de pais Castela foi ainda mais longe, sugerindo que essa alegada postura poderá de alguma forma ser compensada pela tutela: "Não percebemos como foi possível haver transferências [de dinheiro] do Ministério da Educação para a Confap em Abril e Maio, quando esta só aprovou os mecanismos que permitiam essas transferências na Assembleia Geral de Setembro", contou. "Não percebemos também porque o Ministério ainda não se pronunciou, nem pediu um inquérito, sobre o facto de ter havido um desfalque de 60 mil euros na Confap, que terá sido cometido pelo tesoureiro, já afastado".
Pela mesma lógica, pode-se inferir que quando a CONFAP discordava das políticas ministeriais tudo não passava duma luta para obter mais fundos?

2007/12/06

Que sorte a da minha irmã...

Fui ver um manual de filosofia do 11º ano da minha irmã.

Mais de metade do programa é o estudo do raciocínio lógico. Indução, dedução, contrução de proposições, validade de hipóteses, argumentos e conclusões, falácias...

No meu tempo estudava-se história da Filosofia, ponto. De lógica só ouvi falar em Matemática. A lógica formal que muito poucos devem ter percebido que era a mesma que utilizavam todos os dias da sua vida, mas em outra "língua".

Dentro do género programa único a mudança podia ter sido para bem pior...que sorte a da minha irmã, pelo menos no que toca ao estudo da filosofia.

2007/04/18

Parece que a Independente já não fecha...

A direcção da Universidade Independente (UnI) anunciou ontem à noite que as revelações "bombásticas" anunciadas para a conferência de imprensa agendada para as 18h00 de hoje "não se relacionam com o percurso académico" do primeiro-ministro José Sócrates.

Público Última Hora.
Aparentemente, parece que bastou abrir uma nesga do cofre e deixar sair o "inglês técnico".