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2007/09/11

Bancarrota Intelectual


De acordo com a Associação [APREN], a produção de energia eólica em Portugal já assegura cerca de 8% da electricidade consumida anualmente no nosso país, prevendo-se que em 2010 este valor atinja os 15%. (...) A aposta em parques eólicos feita um pouco por todo o país, nos últimos anos, vem-se concretizando aos poucos, permitindo aos consumidores de electricidade libertarem-se progressivamente do jugo imposto pelos produtores de combustíveis fósseis, refere a mesma fonte.
Jornal de Negócios

Tradução:
Custo da produção de 1MWh por aerogerador eólico: 74,0 €
Custo da produção de 1MWh na rede convencional: 55,8 €
Libertação = obrigatoriedade de pagar 33% mais caro

2007/06/05

Os visionários detentores da verdade

"Enganas-te. Eu sou completamente coerente. Sou um liberal social. Não considero que o liberalismo como é encarado pelos liberais ortodoxos conduza à maximização da liberdade numa sociedade.

Estão errados. As suas teorias não incorporam toda a complexidade de uma situação real (são modelos como tu próprio afirmaste)."

Miguel Duarte, nesta caixa de comentários (deste artigo).
Os outros estão errados. A receita do progresso é nossa, nós é que somos coerentes. A complexidade empalidece à sombra da nossa argúcia e capacidade para a desmontar.

Temos o bom plano e a vontade de o aplicar. Nós é que sabemos. O fim está claramente à vista.

Deixe-nos levá-lo pela mão que nós sabemos bem para onde é que o vamos levar.

Nós vamos explicar-lhe qual é a Liberdade que é boa.

2007/06/04

Dos Comportamentos Discriminatórios (2)



Os comportamentos discriminatórios que se manifestam por via do racismo, homofonia, misoginia, ou xenofobia, baseiam-se em correntes de pensamento colectivistas. Manifestam-se, quer individual, quer colectivamente num julgamento à priori de certos indivíduos que se baseiam num determinismo genético pré-estabelecido, em vez de se basear nas capacidades individualmente demonstradas. Segundo este determinismo, existem determinados actos que são desculpáveis à partida, ou recompensáveis sem demais mérito. Segundo esta lógica discriminatória, é mais importante a natureza hereditária que se manifestará no seu colectivo, do que os actos do indivíduo independentemente do grupo a que ele pertence. Um comportamento discriminatório é irracional na medida em que se reduz a uma uniformidade de pensamento, uniformidade de vontades, uniformidade de ambições para todos os membros de um determinado grupo, ignorando a riqueza e diversidade entre os seus membros. Pelo contrário, uma visão liberal da sociedade consagra o homem como um ser racional com responsabilidade individual. Mesmo que estivesse estaticamente demonstrado que uma determinada etnia produz em termos de valor esperado um indivíduo de maior valor intelectual, a mera informação de pertença a um grupo será mesmo assim inconclusiva em relação às suas qualidades.

É frequente o uso desse raciocínio indutivo por parte de membros de um grupo bem-sucedido, como instrumento de auto-apropriação através de um feito colectivo. O chauvinismo francês é disso um bom exemplo. Dizer: temos o melhor vinho, damos cartas no mundo da moda, temos o nosso programa espacial, fomos campeões do mundo, são maneiras de se apropriar do mérito de um feito para o qual não se contribuiu. O desempenho colectivo é sempre a soma das realizações individuais, e continua a fazer-se apesar do desempenho colectivo uma valorização individual. Refiro por exemplo o facto de diferentes jogadores de um plantel terem ordenados muito diferentes. Repare-se no entanto na vontade de apropriação desses feitos, por parte dos adeptos ou dos nacionais, ao chamar para si um feito para o qual não se contribuiu de forma alguma. É o mesmo comportamento que se encontra em causas nacionalistas. Não é de admirar que sejam os membros menos válidos de nações bem-sucedidas a querer fazer prática militante de actos discriminatórios em seu proveito, sendo assim eles os principais beneficiários deste tipo de prática. Pelo contrário, os membros mais valiosos da mesma nação terão pelo contrário interesse em fazer entender que é o seu intelecto, o seu esforço ou comportamento individual, e não a pertença à nação, que está por detrás do mérito, destacando assim o seu valor pelos verdadeiros motivos.

Coloca-se então a questão, e tem sido muito debatido neste e noutros fórums: até que ponto terá o estado, quer o direito, quer o dever de interferir nos comportamentos irracionais, ou eventualmente imorais de cada cidadão, com o fim de promover uma sociedade desprovida de comportamentos identitários? É que repare-se nos precedentes aqui estabelecidos:
(1) caberá a partir de agora a alguém definir o que é um grupo frágil, podendo cada um poder alegar pertencer a essa categoria, abrindo assim um precedente despropositado, e
(2) o estado segue uma estratégia de inferiorização das pessoas que pretende defender, corroendo qualquer margem para uma entidade própria, recusando a variedade e identidade que um indivíduo. Para além de prestar um mau serviço à sua auto-estima.

Volto então a perguntar: quem encomendou a imagem de pobre desgraçado sob a forma de um cartaz da JS que foi colocado no Marquês de Pombal em Lisboa? Será que este cartaz presta um bom serviço a alguém? É que entre todos os grupos existem pessoas felizes e bem-sucedidas. A individualidade manifesta-se em todas as áreas da sociedade. É precisamente em nome dessa individualidade que faço notar a quem possa ficar mal impressionado com o modo de agir contraproducente destas campanhas assim como de certas associações, que mais incitam à intolerância que outra coisa, que estes cartazes e campanhas não são forçosamente representativos de uma categoria de pessoas: não tomar portanto a infeliz intervenção da JS por um sentimento generalizado junto das pessoas que estas pretendem representar, é irracional colectivizar as experiências e as necessidades de cada um de acordo com a pertença a um grupo.

O estado não tem para além disso o direito de impor a sua moral a um cidadão. O direito de cada um a ter a sua opinião, e de livremente se associar em sociedade com quem desejar pressupõe que o estado não deve neste domínio ser moralizador. Nenhum estado poderá ordenar a racionalidade por decreto, nem impô-la através do uso da força. É normal que o estado esteja proibido de discriminar um grupo de cidadãos, não deverá no entanto proibir um cidadão individual de ter atitudes discriminatórias. Ninguém se pode sentir prejudicado pelo facto de outra pessoa individualmente não se querer relacionar com ele, mesmo que os motivos dessa pessoa que o recusou estejam desprovidos de razão. Continua apesar de tudo a ser uma decisão soberana na sua individualidade.

Ao se tornar do domínio público que uma empresa recusa trabalho a certos grupos da sociedade por motivos discriminatórios, esta auto-sanciona-se em termos de imagem, para além do facto de já ter levado em primeiro lugar uma gestão ineficiente da sua gestão de recursos humanos, ao coibir-se de recrutar um grande número de membros valiosos. Pergunto-me porque se julga importante fazer o estado garantir esta tendência sancionatória já verificada. Neste campo, devo constatar que o princípio laissez-faire não só é o mais correcto, como também tem sido o mais eficaz na evolução das mentalidades ao longo do tempo. É através da sociedade civil, e não por decreto estatal que a liberdade comportamental tem ganho aceitação na sociedade portuguesa, nomeadamente na aceitação de casais do mesmo sexo. Creio também que o pensamento individualista será o maior oponente de comportamentos discriminatórios. Ao considerar cada indivíduo como um fim em si mesmo, não existe lugar a uma lógica de culpa ou mérito colectivo, nem a qualquer tipo de indução discriminatória no colectivo.

Uma intervenção moralista a este nível, quer tomando parte em acções de propaganda pela tolerância, quer incluindo uma orientação moral no programa educativo revela uma visão pessimista e desconfiada do estado em relação aos seus cidadãos, assim como à sua capacidade de discernimento. A crença individual de que actos discriminatórios devem ser sancionados tem sido combatida com sucesso, não a nível institucional, mas antes através da iniciativa individual, tendo sido esta último o agente efectivo da mudança. O livre mercado, ao contrário da regulamentação moralizadora recompensa a tolerância e penaliza qualquer tipo de comportamento discriminatório. Pois qualquer agente económico que se abstiver de utilizar recursos valiosos, de modo a ir ao encontro do seu preconceito estará de imediato a colocar-se em desvantagem competitiva. Isto é válido para o empregador que recusa ter um empregado de uma origem étnica diferente da sua, assim como para um consumidor que apenas aceita adquirir produtos manufacturados no seu país ou por membros de um determinado grupo que este seleccione, pagando assim um preço mais caro pela sua preferência nacional.

Pelo contrário, uma lógica igualitária (decreto de salários mínimos), de contratação ou representações por quotas (na assembleia da república e órgãos representativos) com fins moralizadores não penaliza comportamentos discriminatórios. Leva pelo contrário cada grupo a chamar para si um conjunto de privilégios, de reconhecimento sem esforço, e de acções de discriminação dos restantes grupos, em acções de discriminação chamada de positiva, ao tentar ignorar que o positivo para uns é negativo para os restantes. Mas o estado social incentiva este tipo de actuação por lobby, deixando aqueles que menos influência terão em colectivo identitário, apesar de grande valor individual, à mercê daqueles que terão nascido no seio de um determinado grupo privilegiado. Chega-se ao ponto de requerer a assimetria da criminalização penal, quando o propósito é atingir um determinado grupo, comparado com o mesmo crime sem a mesma intenção. É o exemplo da criminalização dos chamados crimes de ódio.

Ao lutar contra discriminações impostas pela lei, qualquer associação contará com todo o meu apoio (e porque não contribuição financeira..) e simpatia. Mas constato que as causas ultimamente defendidas não têm nada a ver com qualquer tipo de justiça, e que as presentes reivindicações não se enquadram em nenhum padrão de justiça. Apenas posso dar o meu alerta para com um modo de agir contra-producente. Entende o estado que deve ser o protector e moralizador, indicando de modo visionário o rumo a seguir. Tola superioridade moral.

Nota: este post está desavergonhadamente plagiado de um meu anterior, que podem consultar. Pode assim ser considerado um V2.0

2007/05/17

Afirmações um bocado infantis e atrasadas mentais

a educação que eles dão às crianças transforma-os em assassinos
atacam países sem razão
proíbem outras ideologias
falham constantemente aos direitos humanos
interêm em questões de política internacional que não têm nada a ver com eles
promovem a obesidade como ninguém, mas tratam muito bem dos dentes
não participam do tribunal internacional
deixam crianças morrer no hospital por não terem seguros
criam enormes desigualdades
criam terroristas

tenho que sair para almoçar
havia tanto a dizer

Hugo Garcia, neste comentário.
Adivinhem qual é o país em causa.

(Título do artigo raptado daqui.)

2007/05/16

Numa frase se resume a atitude etnocêntrica do progressista europeu

Os americanos são um bocado infantis e atrasados mentais, precisam de aprender com a ajuda de bonecos.

Luís Lavoura, nesta caixa de comentários

2007/05/08

Será que também ainda acreditam na Fada do Dentinho?

Um dos (vários) momentos de unanimismo do debate de ontem no Prós&Contras foi em torno do "pleno emprego". Mário Soares, Miguel Portas, Adriano Moreira e Paulo Rangel, acompanhados da inefável Fátinha, todos abanavam a cabeça em uníssono na constatação de tão natural desígnio.

Espero que estivessem a falar do pleno emprego certo, e não daquele que jaz morto e enterrado há décadas.

Afinal, não podemos pensar que os senadores da nação ainda acreditam em mitos, pois não?

2007/05/02

Tá male... Male, male, male!

Se há algo que me continua a surpreender na mentalidade progressista é a noção de que todos os males do mundo se resolvem através de mudanças legislativas. Não importa o sentido da mudança, importa é mudar. Legaliza-se o aborto, proíbem-se os símbolos religiosos, criam-se salas de chuto, proíbe-se o tabaco, legalizam-se as drogas leves, legaliza-se a prostituição,... Tiram-se as grávidas dos vãos de escada, atiram-se para lá os fumadores.
Se é proibido, legaliza-se. Se é legal, proíbe-se. Legaliza-se em nome da liberdade, proíbe-se em nome da segurança e bons costumes. Não se vislumbra qualquer coerência ideológica na mentalidade progressista, o que importa é mudar.

2007/04/23

Dogmas da Santa fé progressista (4)

A população rural é honesta e trabalhadora. São um exemplo de virtude em todas as situações excepto em eleições e referendos.

Dogmas da Santa Fé progressista (3)

O capitalismo é mau.

Dogmas da Santa fé progressista (2)

Deus não existe.

Os líderes religiosos apelam à guerra, ordenam chacinas, são intolerantes, abusam de crianças e aproveitam a religião para benefício próprio. Portanto, Deus não existe. Quem afirmar o contrário ou é um pobre ignorante ou tem algo a ganhar com isso.

Dogmas da Santa Fé progressista (1)

Os Homens são todos iguais.

Não há qualquer diferença para além das físicas entre homens de diferentes raças, etnias e sexo. Quem ousar afirmar o contrário será acusado de ser racista, xenófobo ou sexista.