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2008/01/08

O que tu queres sei eu

Em política doméstica, para além das balbúrdias conspiracionistas em que a seita virtual dele se mete, temos que o principal mecanismo de operação política «Paulina» é o constitucionalismo literal. Para ele se uma medida não for explícita e previamente autorizada pela constituição como ele a interpreta não só se manifesta contra, como crê que o governo não tem sequer autorização para o fazer. Ora seguir uma constituição às cegas não é por si só «co-terminus» com uma liderança ética ou uma boa governação. Um bom líder executivo requer uma visão mais abrangente.

Filipe Brás Almeida.

2007/06/22

Quiz (2)

O João é o principal accionista e administrador executivo da empresa "luta de classes". Na empresa "luta de classes" é reservado um lugar de administrador ao representante dos trabalhadores. Tem um departamento na área de recursos humanos cuja única função é garantir que os trabalhadores da empresa são os melhores pagos do sector e que têm condições dignas de trabalho. Os trabalhadores da "luta de classes" concordam que o João é um "companheirão", um amigo.

A Raquel é o principal accionista e administradora executiva da empresa "Mercado". Nesta empresa os trabalhadores recebem salários base abaixo do que é pago nas outras empresas do sector mas recebem prémios de produtividade sempre que excedem as expectativas. A área de recursos humanos tem um departamento cuja única função é detectar variações de produtividade. A Raquel é reconhecida por ser uma gestora dura e pouco amiga. De facto os trabalhadores não gostam da Raquel, "não é humana", dizem.

A "luta de classes" está a acumular resultados negativos ano após ano (independente da forma de gestão e das regalias dadas aos trabalhadores). A "luta de classes" não encontra financiadores. Os accionistas, incluindo o João, não sabem mais o que fazer. A “luta de classes” deixa de poder pagar os salários este mês.

A representante do "Mercado" abordou os representantes da "luta de classes" para uma possível aquisição e fusão. A "luta de classes" seria absorvida pelo "Mercado" e metade dos trabalhadores da "luta de classes" seria despedida, tendo algumas área sido já identificadas como redundantes tal como a de gestão de recursos humanos. A empresa resultante seria mais competitiva que as inicias separadas sendo que o previsto é iniciarem a planificação de expansão de operações.

O que deve fazer o João?

i) Nada

ii) Montar uma manifestação no ministério da economia para que o estado viabilize a "luta de classes"

iii) Promover a nacionalização da Banca se esta não continuar a financiar os maus resultados da "luta de classes"

iv) Render a "luta de classes" ao "Mercado"

v) Dar a decisão ao representante dos trabalhadores da “luta de classes”

2. Sabendo que as respostas ii) e iii) à pergunta 1. eram armadilhas e não existem de facto, se fosse o representante dos trabalhadores da "luta de classes" que decisão tomaria?

i) Nada

ii) Aceitar a absorção da amanhãs que cantam pelo "Mercado"

iii) Montava manifestações à porta da “luta de classes” esperando por repórteres da TVI.

3) Neste caso os interesses dos trabalhadores e dos accionistas da "luta de classes" estão alinhados?

i) Sim

ii) Não

iii) Prefiro não responder a esta questão teórica que me pode comprometer na prática

4) Preferia trabalhar para a "luta de classes" ou para o "Mercado"?

Nota: Este não é caso real nem há mais informação.

Nota 2: Dedicado ao comentador jms

Nota 3: Editado para corrigir o erro de confundir "amanhãs que cantam" com "luta de classes"

2007/06/21

Quiz...

Conversa entre A, B e C:

A: Tenho um problema gravíssimo com uma fábrica. Os trabalhadores em alguns meses desaparecem por completo. A fábrica para e perdemos toda a produção do mês.

B: Param porquê? Não estão satisfeitos?

C: Quanto é que perdes nesses meses sem produção?

A: Eles estão satisfeitos, mas vão trabalhar para as terras deles. São meses de colheitas. Perco 100.000 Euros em cada mês.

B: Não há desemprego nessa zona, certo?

C: E quanto é que gastas em salários?

A: O desemprego e o sub-emprego atingem níveis brutais. Gasto em salários 5.000 Euros por mês.

B: As condições de trabalho devem ser muito más... são trabalhadores precários?

C: Quanto é que eles ganham nas colheitas?

A: (B)Têm um contrato e ganham semanalmente como é prática. Não temos acidentes de trabalho. São as pessoas com mais educação na zona que procuram trabalho nas fábricas. De facto são também esses que têm mais terras próprias. (C) Nos meses de colheita ganham o dobro se trabalharem nas próprias terras do que se estivessem na fábrica.

B: Pelo menos os trabalhadores estão contentes. Os donos da fábrica podem bem com o prejuízo. Eis um bom exemplo em como a vontade dos trabalhadores unidos os liberta do jogo do capital em prol do desenvolvimento dos meios próprios de produção.

C: Porque é que não aumentas os salários de todos os trabalhadores para o dobro em todos os meses? Dessa forma os trabalhadores da fábrica já não teriam razões para parar de trabalhar nos meses da colheita porque podiam contratar outros para fazer o seu trabalho na terra.

Pergunta 1: O que deve fazer o A?

i) Nada

ii) Congratular-se por gerir uma fábrica em que os trabalhadores também trabalham a sua própria terra

iii) Duplicar os salários dos trabalhadores

Pergunta 2:

No texto quem é o socialista e quem é o liberal?

Pergunta 3:

Os trabalhadores ficam melhor com a solução do liberal ou com a solução do socialista?

Pergunta 4:

O dono da fábrica fica melhor com a solução do liberal ou com a solução do socialista?

Pergunta 5:

Esta história tem algum fundo de verdade?