Descriminação muito, muito negativa
A ser aprovada a proposta de obrigatoriedade de paridade entre o sexo feminino e masculino na elaboração de listas eleitorais, promovida pelo Partido Socialista e apadrinhada pela vice-presidente de bancada Maria de Belém Roseira, vai ser finalmente abandonado o critério em que o que seria relevante para a integração de um candidato numa lista seria o que tinha entre as orelhas (critério que ia levantando na generalidade da população alguma desconfiança na sua efectiva utilização, veja-se o próprio caso da proponente e "madrinha" da proposta), para algo muito mais objectivo e verificável: o critério do que se tem entre as pernas.
Aguardam-se com curiosidade democrática e a bem da coerência, propostas semelhantes para paridade racial, para paridade de preferência sexual e para paridade religiosa. E de preferência clubística.
A bem do politicamente correcto, propõe-se também que os cargos da república, nomeadamente o primeiro ministro e o presidente, sejam substituídos por "comissões paritárias", de modo a acabar com a actual flagrante descriminação.
O objectivo de um presidente mulher, lésbica, preta, islâmica e do Gil Vicente está já aqui ao lado. E que seja feia.
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