Taxiconomics (2)
Seguindo o mote de Joaquim no Portugal contemporãneo...
Dentro do paradigma actual o problema do mercado de serviço a Táxi é complexo. Podia ser de muito simples resolução, mas com o actual paradigma não é.
Dentro do paradigma actual o Estado tem de facto de ter em atenção à estrutra de custos do sector já que regula aos preços. Se a estrutura de custos se altera significativamente tem duas soluções. Ou repercute nos preços regulados ou tenta mitigar o impacto na estrutura de custos. Isto assumindo que quer manter o status quo de rentabilidade e de volume de oferta no sector.
Se não mexer nas variáveis de custos que controla(IA, IVA, ISP, PEC, IRC) nem nas tabelas de preços o que irá acontecer naturalmente será que o volume de oferta irá diminuir. Menos táxis e menos taxistas nas ruas.
Diminui receitas, aumenta preços de Táxis ou vê o sector a contrair. Nenhuma alternativa simpática.
A alteração de paradigma é simples. Porque não liberalizar os preços? Até pode deixar uma agência certificadora pública, a que cujos aderentes se comprometem a determinado nível de serviço e preços. Mas opcional. Os taxistas podem optar e os clientes também poderão optar. Se a estrutura de custos se altera-se o mercado adaptarse-ia, sem necessidade de intervenção do estado.
Nada disto é revolucionário e simplifica todo o problema. Basta mudar de paradigma. Em vez de perguntarmos o que é que o Estado deve fazer, devemos perguntar o que é que o Estado deve deixar de fazer.
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