Cotovelo
There is a lot of self-congratulatory compliments of ex-Atlântico members going on today in the blogosphere. I was one of the few bloggers who wrote about the end of Atlântico and did not have a good word about the project. I still don't. I cannot accept people who run campaigns against other people and insult them simply because they disagree about ideas.Pedro Arroja atirou-se vorazmente ao prato frio da vingança contra alguns membros do colectivo do blog de suporte à revista Atlântico que ousaram dirigir-se-lhe (1, 2, 3) em termos que não passaram o seu crivo (que, como sabemos, é particularmente fino).
(...)
These people were not merely anonymous commentators of the blogosphere. (...) Without discussion they thought they had the truth and I was wrong and they considered this difference to be a good reason to call me all the names coming to their minds. I find such behaviour unacceptable. Thumbs down to them.
As for who is wrong or right, one thing is certain. The market has already produced its verdict about them and the verdict is: they were wrong. As for me, it remains to be seen.
A vingança é, contudo, totalmente compreensível (e até previsível), mesmo que se possa estranhar de um propalado liberal a confusão do todo de uma revista com alguns dos responsáveis e colaboradores. Afinal, Pedro Arroja nunca escreveu para a dita publicação, e há certamente derrotas argumentativas e comentários duros e acintosos que devem ser bastante duros de engolir. Assim, mais uma vez, a ânsia de aproveitar a oportunidade e disparar sobre alguns elementos da lista dos que lhe fizeram a vida difícil no passado toldaram-se o discernimento.
Pedro Arroja afirma que o "mercado" escrutinou quem estava certo, se ele ou a dita revista. Deixou para si o julgamento de tal ainda não lhe ter ainda acontecido.
Estará concerteza esquecido. Afinal, todos nos lembramos que, ainda não há muito tempo, o mesmo Pedro Arroja foi corrido sem apelo nem agravo do blog colectivo onde participava, que acumula mais visitas e tem os artigos lidos por mais olhos do que os que passaram por todas as edições somadas da referida revista.
Ficamos então esclarecidos (e tranquilos). O mercado decidiu, e podemos estar certos que, por aplicação do próprio critério Arroja, Pedro Arroja está errado.
1 comentário:
Por acaso acho que a expulsão do Pedro Arroja - em si uma opção perfeitamente legítima - nada diz sobre a opinião do mercado. Seria necessário comparar as visitas ao Blasfémias antes e depois da saída de Arroja.
Já quanto à Atlântico, é indubitável que a revista teve pouco sucesso comercial. Dito isto, o que se confirma é a estupidez de se pensar que o mercado define a qualidade do que quer que seja.
À custa de se estar a dizer sempre o contrário, depois torna-se difícil, de facto, explicar que projectos como a Atlântico fracassem.
Uma lição que bem precisa de ser aprendida: para sermos liberais não temos que atribuir propriedades mágicas aos mercados. Só saber viver com eles.
Nunca fui leitor assíduo da Atlântico. Por ser leitor de blogues liberais, a revista sempre me deu uma sensação de "déjà vu". Dito isto, para quem não fosse leitor diário de blogues, a Atlântico sempre seria uma boa revista. Excelente para o mercado português. Infelizmente, demasiado cara, como é hábito neste tipo de revistas em Portugal.
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