Acto de Caridade para com os compradores da EPUL
Aos compradores de apartamentos através da EPUL:
Dado as recentes queixas de atrasos na construção e entrega dos apartamentos da EPUL nos empreendimentos de Entrecampos, Lumiar e Martim Moniz, tenho assistido a um rolar de lamúrias. A rapaziada diz ter a vida adiada, e estar a ser gravemente lesada. Ora bem, eu tenho uma solução para essa rapaziada. E ao contrário dos filantropos com o dinheiro dos outros, eu proponho-me resolver o problema deles com o meu dinheiro.
Eu compro ao comprador da EPUL que estiver interessado a casa ao preço que foi estabelecido, incluindo juros de actualização 6% anuais sobre o que já pagou, deduzindo obviamente o valor de mercado das rendas acumuladas da casa camarária que ocupa à custa dos contribuintes enquanto aguarda a conclusão da obra. Se aceitar a minha proposta, entre em contacto comigo. Se não ouvir falar de si, deduzo que se está a queixar de barriga cheia.
2 comentários:
Esta situação é muito semelhante àquela que ocorreu há dois séculos atrás, em 1808, aquando da fuga da corte para o Brasil.
Quando a família real e a corte se estabeleceram no Rio de Janeiro não existia habitação para os "recém-chegados à cidade". Assim, criou-se um sistema de Aposentadorias que declarava a expropriação das propriedades existentes a favor dos exilados.
O mais engraçado, além desta prepotência, foi o facto dos novos moradores reclamarem que as casas era más e as rendas muito elevadas. Ou seja, queixavam-se de "barriga cheia".
Parece que os privilegiados pela EPUL fazem o mesmo. Conseguiram uma habitação nova, abaixo do preço de mercado e ainda acham-se lesados pela demora da construção. LOL
Parece que não mudou nada, mesmo com um intervalo de 200 anos.
és um merdas.
cyber rato.
quero encontrar-te e partir-te a cara toda. espancar-te ate à morte. Porco ignorante.
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