O Comite Nobel vai Pedir Desculpas de novo?
Aqui está o culpado da Subprime Crisis. Foi este bandido que andou a pregar pelo mundo fora que toda a gente e mais alguma tinha direito ao crédito, independentemente da sua capacidade de endividamento. A comunidade internacional, juntamente com a esquerda bem-pensante aplaudiu entusiasticamente. Agora, a mesma esquerda politicamente correcta e bem-pensante coloca a sanção moral sobre os credores, que "obrigaram" os particulares a endividarem-se para além daquilo que podiam.
Lembro-me também em 2005 ver os bancos serem criticados publicamente por Jorge Sampaio, pelo facto de não serem suficientemente ousados na concessão de crédito.
Agora toda a gente percebeu que era um princípio errado. Os usurários são os culpados pela crise. Os judeus que se cuidem, pois são os primeiros a ser enforcados.
9 comentários:
Grande post.
Grande post.
Grande post, mas intelectualmente desonesto.
Misturar o subprime com o microcrédito é giro para fazer umas flores, mas é um argumento do género Pedro-Arroja-sem-formação.
Péssimo post.
Qual é o peso do micro-crédito na crise? Que demagogia!!!
Penso que o Filipe nao se refere ao micro-credito em si, mas ao conceito de "credito para todos" que alguma esquerda tanto apregoou na altura em que foi atribuido o premio nobel.
Demagógico, no mínimo. Confundir propositadamente conceitos tão diferentes é desonesto.
Já para não falar de que dificilmente poderíamos tomar o "subprime" como uma emanação esquerdista.
Os aplausos não se limitaram à esquerda, penso eu. E continuo a achar que os aplausos foram merecidos. Aquilo que o senhor fez foi fundar um banco privado que se dedicou ao micro-crédito, demonstrando que
a) a sociedade expontaneamente gera mecanismos de apoio social;
b) a atribuição de crédito, com responsabilização pelo seu pagamento, é mais eficaz na luta contra a pobreza do que os subsídios estatais.
Adolfo, eu nao critico o micro-credito, mas sim a nocao de credito pra todos que esteve em grande voga em resultado do nobel.
Mas Carlos, eu comentei o post. E o post chama Yunus de bandido. E, de certa forma, penso eu, distorceu a mensagem do senhor.
Posso estar errado, porque não conheço as suas declarações, mas o que o senhor defendeu foi a agilização do crédito para investimento (muito diferente do nosso sobreendividamento familiar), e não o crédito para todos.
O que estava, quanto em muito, em causa, era uma crítica à forma como a banca (de que a portuguesa é um grande exemplo) prejudica o investimento por beneficiar o crédito para consumo sobre o crédito para investimento.
um abraço
a.
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