Fornication Under Consent of the King
(via Insurgente): A ASAE fiscaliza o Sexo dos portugueses
Previsão para o futuro estado da nação:
(in Público, Janeiro de 2010:)
Como é sabido de todos, o dinheiro não traz a felicidade. Assim, mais do que garantir a coesão material, é necessário que o estado garanta para efeitos de coesão social, a convergência na realização sexual dos portugueses. Qualquer acto sexual terá de ser concedido pelo governo mediante uma taxa de gratificação. (ver: Fornication Under Consent of the King.)
O inspector da ASAE-EMEL vai aferir se o cidadão tem as taxas de gratificação em dia de acordo com a taxa paga. Poderá fazê-lo em tarifários pré-pagos, por multibanco ou usar os parquímetros da cidade de Lisboa.
Assim, será socialmente aceite que um jovem rapaz bem parecido não abuse do seu sex appeal de modo a conseguir concretizar os desejos da sua libido à sua vontade. Isso seria socialmente injusto em relação a outros amigos menos bem-parecidos. Ele terá doravante de moderar a sua sexualidade de modo responsável, e também de acordo com a sua carteira. Assim, um rapaz de 18 anos terá de concretizar de acordo com a sua mesada, não passando de algumas carícias e um ou dois orgasmos mensais na companhia da rapariga dos seus sonhos. Em caso de infracção, se o jovem ultrapassar o seu crédito, será deixada a coima para pagar na mesa de cabeceira (ou carro do pai, consoante a ocasião).
O orgasmo será detectado através dos chips que vão ser implantados na população adulta, assim como em todos os adolescentes de tenra idade. O imposto será canalizado para a vida sexual dos portugueses que se declarem insatisfeitos. O primeiro-ministro prometeu para os portugueses menos beneficiados em termos de aparência uma maior facilidade em concretizar os seus desejos sexuais.
O António Serzedelo, da Opus Gay já manifestou a sua vontade em ver a comunidade gay isenta desta taxa.
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