Não
não.
Recuso a Mentira
Desprezo o Reles disfarce sob a Pele de Cordeiro
De Quem se candidata sob a Foice e o Martelo
E Chama a si a Legitimidade sobre o Sangue Derramado
Sinto vergonha ao ver este signo espalhado pela cidade de Lisboa
Nunca perdoarei
Nem me esquecerei
De todo o sofrimento que este Mundo lhes deve
Da morte fria e calculada de milhões de inocentes
Dos Projectos de Vida Interrompidos
Não há tempo nem distância
Que mudem o meu Sentimento
Nem o que eu Sei
Nem o que se passou
canalhas
4 comentários:
Espancar poeticamente o ceguinho.
Pessoalmente, prefiro poemas "à antiga": rimas, métrica, essas coisas. O Roy Campbell chegou a fazer um excelente a desancar nos Republicanos da Guerra Civil de Espanha (que incluíam essa rapaziada a que o Filipe alude). Claro que Campbell apoiou os Nacionalistas, e Franco em particular, mas era a alternativa da altura, por muito que desagrade ao pessoal cá da casa...
No entanto, o que conta aqui é a mensagem. Os meus parabéns por relembrar o elementar: esta gente não passa de "turistas da democracia", para usar a expressão com que Berlusconi brindou os Verdes europeus. Como ainda há gente a acreditar na "história da Carochinha" do PC progressista e humanista é que me escapa.
Cordialmente,
Fernando Barragão.
Filipe,
Estás enganado. Os homens são democratas. Tudo o povo que mataram foi em nome do povo.
Nesta onda ficava bem um Wilfred Owen, mas não é por isso que deixo de concordar contigo.
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