Sonnet du Trou du Cul (2)
Tradução minha do soneto anteriormente postado
Escuro e enrugado tal um cravo cor púrpura
Respira humildemente agachado entre a espuma
Ainda humedecido de amor após a doce fuga
Nádegas brancas até ao âmago da sua orla
Filetes semelhantes a lágrimas leitosas
Choram sob o vento que os repele
Por entre pequenos coágulos de ruivas margas
Para enfim se perderem onde o declive os chama
O meu sonho conflui com a sua ventosa
A minha alma ciosa do coito material
Fá-lo rubro ninho de lágrimas e gemidos
É oliva desfalecida, e o afago tubular
É o orifício onde descende a pralina celeste
Canaã feminina no orvalhado recinto
1 comentário:
´Tou chocado! :P
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