Pelo financiamento privado dos partidos (3)
Porque o financiamento privado é livre e o financiamento público é forçado.
Não há memória de indivíduos que tenham contribuído para um partido à força e há muito poucos que contribuem para os fundos públicos de livre vontade.
6 comentários:
"Não há memória de indivíduos que tenham contribuído para um partido à força"
Se por "à força" se refere a terem sido amarrados a cadeiras e torturados até lhes tirarem os cheques, de facto não há memória. Por outro lado, se interpretarmos a expressão no sentido de "contrafeitos" ou "a contragosto" ou "forçados pelas circunstâncias", eu diria que é todos os dias, a todas as horas, em todas as Câmaras deste país.
Gerencia,
Estamos de acordo portanto em acabar com os licenciamentos?
Estamos de acordo em estabelecer regras simples, objectivas e inteligíveis, obviamente.
Atrás de uma regra simples vem outra. E outra e outra. E depois outras para enquadrar as regras. E outras para definir as excepções às regras. E depois ainda outras a dar poderes para se alterarem as regras ad-hoc.
Repare, não sou anarquista, nem me revejo no anarco capitalismo. Mas já é altura que de se começar a reconhecer que são as regrras que dão um poder discricionário e sem responsabilidade aos agentes do estado que possibilitam a corrupção.
Em vez de se limitarem esses "ângulos", torna-se o financiamtno público. Tenta-se parar o roubo dando dinheiro aos ladrões.
Argumento falacioso.
Defendo regras simples, claras e objectivas.
Evidentemente, haverá sempre divergências na interpretação/aplicação, pelo que é inevitável uma margem de discricionariedade - como aliás sucede em qualquer actividade.
Saliento que não tenho certezas dogmáticas sobre a melhor forma de financiamento dos partidos - apenas prefiro que numa discussão se utilizem argumentos válidos.
Gerencia,
Point taken. Erro meu de não distinguir um visitante sério.
Por essa discricionariedade ser inevitável é que é preferível limitar ao máximo as regras. O custo da implementação e da imposição das regras, além de limitarem a liberdade, eliminam o seu próprio fim utilitário. Não defendo isto como regra absoluta...
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