O próximo passo II
Existem estabelecimentos, abertos ao público, que claramente vilipendiam os direitos legítimos dos seus fregueses.
São concretamente os bares e discotecas, que proximamente se vão libertar do jugo do fumo com que os seus irresponsáveis clientes teimam em contaminar o ar, prejudicando a saúde dos não-fumadores que lá optam e têm direito a ir.
Mas há um outro inimigo que urge colmatar. O nível de ruído praticado nesses estabelecimentos, por vontade irreflectida dos seus proprietários, é claramente desajustado e pode em muitos causos causar danos irreversíveis nos ouvidos dos seus clientes, mesmo que estes não gostem de música alta.
Aliás, o próprio facto de esses estabelecimentos terem música alta, ou mesmo desadequada a algumas minorias que os frequentam, claramente prejudica o direito que todos têm a usufruir dos seus serviços. Pessoas que não têm outros locais onde consumir bebidas baratas e variadas e conviver com os seus amigos, vêm deste modo a sua capacidade de integração e coabitação social diminuída, e empurrados a terem que ouvir essa música no ambiente adequado em sua casa ou em locais onde já não podem ter acesso às suas bebidas favoritas.
Uma clara discriminação e, mais do que tudo, uma ameaça à saúde pública que urge, agora que se deu o passo no bom caminho, irradicar.
3 comentários:
Fogo neles, camarada João! Acabemos com esses burguesismos elitistas e construamos a sociedade do futuro! (desde que eu não ande por cá...)
Caro JLP
Brinca, brinca, nem sabes como estás perto de acertar...
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Para já não falar que o horário praticado por esse tipo de estabelecimentos é nitidamente desadequeado para o cidadão trabalhador que procura um local de aprazível convívio onde possa beber em paz e sossego. Temos um longo caminho a percorrer.
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