O controle do défice não vai ser feito recorrendo a receitas extraordinárias
O programa de reestruturação das quatro unidades especiais da PSP será financiado pela alienação de património e "pela não incorporação de efectivos" em 2008 e 2009, afirmou hoje o ministro da Administração Interna.
Público Última Hora, com negritos meus.
2 comentários:
Costuma o pessoal ligado à cultura queixar-se de que quando o dinheiro estatal escasseia, as primeiras áreas a levarem com cortes serem, precisamente, as da cultura. Pois temos agora um Governo original e inovador que corta a eito numa área supérflua: a segurança.
Realmente quando se vê tanta gente a roubar impunemente perguntamos: onde pára a Polícia? E há outras prioridades: muitos Cidadãos a viver de subsídios e que não trabalham pelas mais justas razões - trabalhar para quê???
E há quem se admire por Salazar ganhar concursos na RTP...
E qual é o problema?
Se estivéssemos a usar receitas pontuais para cobrir gastos correntes, isso sim seria mau (como chegou a ser feito por governos da república) mas o que aqui se trata é de usar receitas pontuais para cobrir custos pontuais: os custos de restruturação, que trarão proveitos correntes.
Nada mais acertado. Alienação de património não tem só de ir para a dívida pública. Se pagar reformas (leia-se restruturações) que tragam benefícios estruturais "para sempre", é equivalente.
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