2006/03/07

Paradoxos do estado social

"A nossa Constituição proíbe expressamente que, num sistema em que os serviços públicos de saúde são tendencialmente gratuitos, seja a população a pagar esse mesmo serviço", defendeu a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro, em declarações à agência Lusa.

Os democratas-cristãos consideram ainda que o aumento das taxas moderadoras é "injusto", realçando que "penaliza de igual modo os utentes com mais e menos recursos dentro da classe média". "As pessoas com menos recursos estão isentas do pagamento de taxas moderadoras. Mais uma vez quem fica prejudicada é a classe média", disse Teresa Caeiro.

(Via Público Última Hora, negritos meus.)
Aparentemente, no estado social luso, em que foram instituídas taxas moderadoras alegadamente para dissuadir o uso dos serviços de urgência para a resolução de problemas de saúde para que este não é vocacionado, só quem paga o serviço é que tem que ser moderado.

1 comentário:

FMP disse...

Também não percebo em que é que a Teresa Caeiro terá contribuído para uma boa solução, ao citar um pedaço de constituição bacoco...

cumps!