2008/09/13

A vereadora sem pelouro, e os seus assessores pagos a peso de ouro

Urge moralizar a crescente despesa em pessoal da CML. Todos os candidatos abordam o tema. A verdade é que os maus hábitos mantêm-se. Já durante o anterior executivo camarário veio a público o avultado montante gasto pela vereação de Sá Fernandes, que apenas para si tinha 11 assessores muito bem pagos para assessorar a vereação de pelouro-nenhum.

Uma discussão interessante veio a público numa proto-plataforma-cívica que no seu cabeçalho "Promete não gastar um cêntimo do erário público em campanhas". Afinal muitos desses cêntimos de "assessoria" vão durante o horário de trabalho parar ao blog pessoal do assessor, de uma vereadora também sem pelouros na CML. Perante a questão, o "assessor" Paulo Ferrero resolveu trancar os comentários lá da sua plataforma cívica apenas a questões que lhe são confortáveis. Em sua defesa veio Maria Isabel Goulão (a.k.a. Miss Pearls) que veio prontamente em defesa da honra do seu colega de blog, e também assessoria de acordo com a caixa de comentários.

Diria que o trabalho de assessor é bastante folgado, pois o "assessor" Paulo Ferrero tem disponibilidade durante o horário de "trabalho", muito bem pago, de escrever ainda para aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Para além claro dos comentários em seu nome que aparecem em outros tantos. Saúdo desde já o grande sacrifício pessoal e voluntariado de quem pretende não gastar um cêntimo do erário público.

3 comentários:

Anónimo disse...

Tamanha quantidade de parvoíce numa única pessoa assusta o mais intrépido.

Anónimo disse...

concordo com o argumento do despesismo público... é no mínimo questionável a necessidade de um vereador sem pelouro ter direito a assessores, quanto mais ter direito a 11 (?!?) assessores. Já considero, demagógico utilizar o portfolio de artigos escritos pelo assessor como prova manifesta da sua falta de empenho no cargo público... atente-se no facto de que o autor só escreve para blogs relacionados com a cidade de Lisboa...como tal, a sua escrita nesses blogs demonstra que o funcionário público passa o dia a reflectir (bem ou mal) sobre as questões do dia a dia de Lisboa!

Gonçalo Pacheco de Faria

Anónimo disse...

Quanto ganha o sr?