O problema de portugal são os jovens
Eis a cara do culpado de todos os tumultos e problemas sociais de Portugal. Têm à vossa frente o monstro. Isto de acordo com a descrição de uma comunicação social politicamente correcta. Sempre que existe uma guerra campal em bairros sociais, um assalto em massa numa praia da linha do Estoril, os prevaricadores são descritos como "jovens". Fazendo uma pesquisa por imagens, não consigo encontrar nada que se assemelhe ao que encontrei no youtube referente aos confrontos de Loures, nem ao arrastão que presenciei em Santo Amaro.
A solução para obter paz social, de acordo com a nossa imprensa, passará portanto por guardar estes seres no armário durante o período de amadurecimento. Ou então fazer com que se chegue rapidamente aos 30 sem passar por essas nefastas fases de teenager.
Pior do que não identificar os agressores como membros de um grupo étnico ou social, e omitir informação para que o noticiário se coadune com as directivas politicamente correctas, é fazer uma associação errónea. O rigor informativo passa por relatar a origem do conflito, o que define cada uma das comunidades em confronto, e as motivações racistas que estão por detrás da agressão. Mas quando a verdade não convém, arranja-se outro culpado. O que identifica uma etnia passa a ser então a "idade" imutável de todos os seus membros. Eternamente "jovens".
3 comentários:
Explica lá que os ciganos e os pretos têm um gene que os faz serem violentos contra os brancos, desculpa, contra os portugueses. E também não deviam deixar passar que um daqueles gajos é obeso e, aparentemente, fumador...
Tonibler, não tenho como confirmar nem refutar a tese que expões. De qualquer forma, está fora do âmbito do assunto que foquei.
"Pior do que não identificar os agressores como membros de um grupo étnico ou social, e omitir informação para que o noticiário se coadune com as directivas politicamente correctas, é fazer uma associação errónea."
Primeiro não vejo a relevância de identificar agressores com grupos etnicos, fazê-lo parece uma simples estupidez.
Depois, Filipe, consegues-me definir o que é politicamente correcto?
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