2008/06/11

Sócrates, o Cobarde



Se cognome houvesse para o primeiro ministro Jose Socrates, "cobarde" seria o que melhor lhe caberia. Em primeiro lugar pela inacção e desrespeito pela ordem pública às quais se assiste nos mais recentes desenvolvimentos neste país.

O primeiro ministro prefere ver os comerciantes ver as suas mercadorias destruídas perante a polícia e as televisões, a ter de usar a polícia de choque para repor a ordem pública.

O primeiro ministro prefere deixar um pequeno grupo de pessoas bloquear impunemente estradas, acessos e rotas dos seus colegas a ter de autuar atitudes criminosas.

Que a sua inacção deixe perecer toneladas de mantimentos, e obrigue à destruição de toneladas de carne, leite e peixe como consequência de atitudes criminosas e deliberadas, é algo que lhe é perfeitamente indiferente. Um cobarde não defende aqueles que estão privados do uso da força. Apenas se curva perante os lobos.

O Estado, que detém o monopólio do uso da força para manter a segurança mostra-se um fantoche, um espectador.

Não sendo o estado a usar a força, há quem a use. E Sócrates mostrou subserviência. Inclinou-se perante uma medíocre manifestação de força que poderia ter contido. Concedendo ao agressor a sua recompensa.

Sócrates, o Cobarde.

1 comentário:

hkt disse...

Curioso que em outras ocasiões a polícia foi indagar o número de manifestantes e outras informações... curioso, que noutros tempos socretinos os manifestantes (legais) foram identificados e, pelo menos num caso, foram multados. A duplicidade de critérios é evidente. A miufa também. Lição a retirar para futuros manifestantes: quanto mais estragos melhor... se conseguirem paralizar o país então, terão tudo o que querem...