2008/03/19

Chavões Anarco-Ambientalistas (2)


essa bafienta e pavorosa área
Num Forum Civico perto de si
O Live Search Maps da Microsoft continua a disponibilizar meios para ilustrar a miopia da agenda Anarco-Ambientalista.

4 comentários:

Anónimo disse...

Gostas desta área?

Miguel Drummond de Castro disse...

Àparte a torre, o teleférico, o Oceanário e dois ou 3 prédios e o chão do Pedro Proença, esta zona - para usar as suas amáveis palavras - é um chavão modernista, de wacko moneyist da escola do Alabama e está tão datée que 85 % dela podia seguir já para a Roménia onde a confundiriam sem grandes atritos com um sonho remodelado do caro Ceacescu.
Esta feliz fotografia aérea (parece um modelo) dá para entender o tipo de "square" mind que planeou esta pifosa "Lisboa do futuro". Tudo tão em linha recta, tudo tão rectinho. Zona arrumada, os prédios perfilados à militar. Do alto, lembra mesmo instalações militares. Sem dúvida, esta zona tem uma matriz global que podia ser não importa aonde, de Caracas a Kiev, tem esse toque entre o armazém dos novos tempos e o militar .
É esse indiferenciado que está a mais. Mas talvez dê um sentimento participativo às massas, porque não hão de ter um pouco de Kiev na margem norte do Tejo? As mentes podem ser pequenas mas o mundo é grande. Rio afora ainda fica muito espaço, depois de Vila Franca.


Quanto ao "bafiento" que tanto o impressionou e foi promovido a chavão este vem em parte do rio, em parte das ruas, em parte das mentes - tenho pena que não disponha, temporariamente espero, de nariz para o comprovar. Mas com umas gotas de perinasal ou uma pequena prática de pranayama, quiçá, tudo rumará para bom porto.

O singular é que a maioria gosta mesmo disto,desde o bom povo de Lisboa à middle class emergente, sem dúvida alguma, tornou-se o refúgio de alguns citadinos que sonham com as "modernidades". Embora não seja isto a modernidade nem a pós dita, que tenham bom proveito. Se bem que as maiorias nunca tem razão.

E como por estas bandas não se cultiva o ressentimento, aqui fica o meu obrigado de facto sincero pelas imagens. Para mim que há muito não sou anjo nas alturas, nem disponho de um avião ou chopper, é um privilégio ver estas imagens. De facto, ajudam a perceber como se interpreta o espaço urbano em Portugal hoje em dia, e ontem.

Com os melhores cumprimentos,

Miguel Drummond de Castro

Filipe Melo Sousa disse...

A sua taxonomia é muito diversificada. Em que aldeia se fala esse dialecto?

Miguel Drummond de Castro disse...

Moro na Estrela e antes morava na Lapa, duas belas aldeias de Lisboa.

O Filipe em qual aldeia mora?