Entre alguns engenheiros e arquitectos da Guarda, que pedem anonimato, a versão que corre sobre a ligação profissional de Sócrates à Guarda é simples e é assim resumida por um deles: “Havia aí um grupo de técnicos da câmara que açambarcava uma boa parte dos projectos de casas dos emigrantes. Como não podiam assinar punham o Sócrates a fazê-lo, porque ele era da Covilhã e não tinha esse problema” de impedimento legal.
De acordo com esta versão, o grupo era composto por Fernando Caldeira, António Patrício e Joaquim Valente, todos engenheiros técnicos e antigos colegas de José Sócrates no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra.
público
Eu já estou naquela em que não receio o facto do Sócrates ter assinado projectos de cruz. Agora, se o nosso primeiro ministro me garante que esta casa de imigrantes saloia com azulejos castanhos na fachada, é mesmo da sua autoria, então isso é que não lhe perdoo.
2 comentários:
Pá, temos que ser liberais. Os emigrantes têm o direito de ter gostos diferentes dos nossos. Cada um tem direito a viver numa casa que lhe agrade. Ou não?
Tudo isto são histórias típicas de terras pequenas. Na Guarda deve haver poucos engenheiros capazes de fazer o plano de uma casa. Os poucos que há e que são bons, estão empregados na Câmara. Mas não querem com isso perder a oportunidade de trabalhar no privado. Isto de ser funcionário da Câmara é muito bonito, mas não dá para alimentar a família. Portanto os engenheiros da Câmara continuavam a fazer projetos no privado. Como não os podiam assinar, pediam ao amigalhaço Sócrates.
É pouco ético? É. Mas é totalmente parolo andarmo-nos a precuparmo-nos com esses pecadilhos de juventude do Sócrates. Isto é como andar a indagar se o Bill Clinton inalou ou não inalou a marijuana, ou a indagar quantas infidelidades conjugais é que o Obama terá eventualmente cometido. É baixa política feita por baixos jornalistas.
Luís Lavoura
O mau gosto é a única coisa imperdoável num homem.
Detesta-Leite
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