2007/07/27

Tão simples quanto isto

Vale a pena lembrar de vez em quando que o Alberto João Jardim não tem poderes para proibir o aborto na Madeira. Quem o quiser fazer em clínicas privadas é livre de o fazer. O que o Alberto João Jardim está a contestar é o aborto nos serviços públicos de saúde da região autónoma. O aborto nos serviços públicos de saúde não foi referendado. O que foi referendado foi a despenalização do aborto.
João Miranda, no Blasfémias

3 comentários:

Pedro disse...

É repugnante, sem dúvida, ouvir o nosso PM, que mentiu e omitiu de modo abjecto aos Portugueses durante a campanha para o referendo - precisamente sobre este aspecto do aborto no serviço público - promover este assunto a uma gravidade de crime contra a República.
Por menos importância que demos ao tema, por aqui se vê o carácter dos governantes que temos e dos restantes defensores de "causas fracturantes" como esta.

Vasco Figueira disse...

1) CGP: Tão simples quanto isso, de facto. Não fosse o patusco Alberto João ter iniciado a polémica de confronto puro e simples com alegações de inconstitucinalidade, que nada têm que ver com o aborto no SNS. Agora que viu que fez asneira é que diz que apenas contesta o financiamento público dos ditos actos clínicos. É bom lembrar, também, a lisura da personagem.

2) Pedro: O PM não mentiu nem omitiu, ele é Socialista. O facto de termos o aborto no SNS não tem nada que ver com a campanha do referendo ou com o próprio referendo. Tem que ver com as últimas eleições legislativas.

Para que conste, votei Sim mas discordo do aborto no SNS.

AA disse...

nem mais.