2007/06/15

Diz que é uma éspecie de Liberalismo Marxista (II)

Porque atrás de algumas palavras há todo um programa, e o do movimento liberal (s) é claro:

políticas activas de criação de emprego - Redução do estado a 1/2. Privatização de todas as empresas com vínculo acionista ao estado. Explosão de crescimento económico e consequente "criação de emprego". Para quem gosta de "Economia Histórica" vide exemplo "Tigre Celta".

desigualdades de rendimento que permanecem assustadoramente altas - A desigualdade entre rendimentos antes e depois de impostos é assustadoramente alta e completamente inaceitável. Há que reduzir a carga fiscal.

processo de integração e construção europeia, só terá futuro se funcionar numa plataforma de «igualdade ou exclusão» para os estados membros" - Mas primeiro há que pôr os malandros dos Europeus de acordo nessa "coisa" que é o "processo de integração e construção Europeia". De preferência um acordo sem referendos.

4 comentários:

Filipe Brás Almeida disse...

Será que os Americanos também tiveram referendos sobre os federalist papers?

Ricardo G. Francisco disse...

E em Portugal, referendou-se a independência de Espanha?

Filipe Brás Almeida disse...

Não. Mais razão ainda para questionar a legitimidade/significado/necessidade de fronteiras nacionais. Sobretudo as da Europa que enquanto existiram apenas fomentaram o tribalismo.

Agora agradecia que me fizesse a gentileza de responder também à minha pergunta.

Ricardo G. Francisco disse...

Flipe,

Em vez de Fedealist papers queria dizer a Constituição Americana?

Os Federalist Papers do que sei não são fonte de lei. São a inspiração para a lei.

Quanto à constituição e aos seus aderentes, que eu saiba foram voluntários. Como foram designados os representantes de cada estado, de acto não sei, mas imagino que tenham sido escolhidos de forma diferente de estado para estado.

De qualquer forma e indo ao tema, não está a identidade e autonomia histórica dos Estados acabos de saír do jogo Inglês com os países da Europa, pois não?