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Rui Pereira acabou de decretar a morte política do Tribunal Constitucional. Nomeado há menos de dois meses para um mandato de nove anos, o jurista bate com a porta para integrar o Governo como ministro da Administração Interna. Isto depois de ter insistido com José Sócrates durante semanas para fazer parte da short list do PS para aquele órgão, afastando assim nomes como Vitalino Canas. Pereira lá entrou, mas não conseguiu o seu objectivo, que era chegar a vice-presidente do TC, para, numa lógica de médio prazo, vir a presidir ao órgão. Rui Pereira, recorde-se, já tinha sido hipótese para Procurador-Geral da República, proposto por Sócrates, numa tentativa de remover Souto Moura antes do prazo de validade. Na altura, Jorge Sampaio impediu que as intenções do PS se concretizassem.
Pereira e Costa, Lda., por Francisco Almeida Leite no Corta-Fitas.
Embora muito mais houvesse para dizer (o tempo não chega), o corolário óbvio da remodelação governamental em curso, motivada pela candidatura de António Costa à CML, é que, na prática e sem qualquer inocência, José Sócrates fundiu a Justiça na Administração Interna. Se já contava pouco, agora Alberto Costa, com a entrada de Rui Pereira, deixa de contar o que quer que seja. Será, a exemplo de outros do mesmo executivo, uma espécie de secretário de estado como direito a usar do título de ministro.
um resumo, por Manuel na Grande Loja do Queijo Limiano.
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