2007/03/16

Wishful thinking

Jorge Sampaio Falava na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde o ex-Presidente da República foi, temporariamente, professor de Sistemas Políticos.

No mesmo discurso, o antigo chefe de Estado admitiu que, quando dissolveu a Assembleia da República, se os portugueses tivessem confirmado nas eleições o Governo de coligação PSD-CDS/PP, teria ficado com «cara de parvo e com vontade de se meter debaixo de uma mesa».

TSF Online.
Vá-se lá pensar que tal coisa viesse algum dia a acontecer ao senhor.

3 comentários:

Pedro disse...

Depois de as intenções se concretizarem já muito abertamente se pode falar delas...

Willespie disse...

Você não sei, mas eu pessoalmente não tenho por hábito dizer que alguém tem cara de parvo, sem antes estabelecer um contexto ou razão com qualquer conexão lógica.

Sou longe de ser apologista do Jorge Sampaio, mas penso que falta aqui o contexto. Ou seja: Jorge Sampaio tem cara de parvo porque (a preencher pelo JLP).

Espero que não venhas dizer que seja justamente por causa da dissolução do parlamento. Eu ainda tenho a ideia de que és inteligente e não gostaria que me decepcionasses.

JLP disse...

"Sou longe de ser apologista do Jorge Sampaio, mas penso que falta aqui o contexto."

Acho que é só por historicamente não ler o que escrevi sobre a personagem. Falta de argumentos não há. Desde os argumentos naturais, passando pelas sucessivas "prioridades nacionais" que enunciava com frequência alucinante nas suas intervenções, passando pela triste figura no caso do envelope 9, pela triste intervenção na questão de Barrancos, entre outras intervenções de fino recorte, matéria prima não falta.

Mesmo em relação ao que refere, também não faltam motivos. Mas muito anteriores à dissolução no momento em que a fez. Vêm de trás, desde que pactuou com a fuga do cherne.