2007/03/30

Um chega. Já ficava satisfeitinho com um exemplo.

Excerto de um entrevista a Rudy Giuliani (mencionada aqui):

"Taxes get reduced, more revenue come in. Practiced it as the mayor of New York. I'm the first mayor ever to do that. It's almost harder to do in New York than it is in Washington. There was less of an acceptance for it and more resistance to it. But I have lowered taxes 22, 23 times. I started with a $2.3 billion deficit and by lowering taxes, we cleared that deficit and we started building a pretty big surplus. So not only do I believe in it, I've made it work. So I believe in it really strongly because it comes out of practical experience. Free market, more and more so."

Para além do palavreado retórico, das sentenças adjectivadas, do parolismo utópico, solicito aos habituais comentadores que tragam um exemplo, repito, um único exemplo, de um acto de gestão política, realizado no século vinte, num dos inúmeros faróis do socialismo de rosto humano, que se possa comparar ao impacto que este comportamento teve nas contas públicas e no crescimento económico em New York durante oito anos.

12 comentários:

Filipe Brás Almeida disse...

Let the search for socialists begin.

Insano disse...

Ele teve ajuda do Vic Mackey...

;)

Cirilo Marinho disse...

Filipe:

Está-me a parecer que é para esperar sentado.

Insano:

But it worked didn't it?

Filipe Melo Sousa disse...

Mas quem disse que o objectivo de um liberal era de aumentar a receita fiscal?

Cirilo Marinho disse...

Ha ha ha.

Está mesmo à espera que eu lhe explique a diferença entre uma acção e uma consequência?

Filipe Brás Almeida disse...

Só para que não haja dúvidas, esse filipe não sou eu hein. Isto do online identiy theft é 'pericoloso'.

Cirilo Marinho disse...

Acho que se notou bem a diferença.

:)

Filipe Brás Almeida disse...

Não há dúvidas que o Giuliani foi um exímio presidente de câmara. Gosto particularmente do estilo e tem valores progressistas sobre o aborto e homosexuais etc.

Mas continua a ser demasiado "hawkish" para o meu gosto. O facto de ter participado do Iraq Study Group que produziu o relatório Baker-Hamilton não é suficiente para mim.

Sobretudo face a quotes como este dita por ele em 1994.

"We look upon authority too often and focus over and over again, for 30 or 40 or 50 years, as if there is something wrong with authority. We see only the oppressive side of authority. Maybe it comes out of our history and our background. What we don’t see is that freedom is not a concept in which people can do anything they want, be anything they can be. Freedom is about authority. Freedom is about the willingness of every single human being to cede to lawful authority a great deal of discretion about what you do."

Pedro disse...

I would say:
A great speech.

... Mas ainda bem que há quem discorde dele... Não vá o Diabo tecê-las:)))

Filipe Brás Almeida disse...

Não vejo qual a grandeza na cedência à autoridade daquilo que nós fazemos, mas pronto. São estas coisas, que separam os conservadores de liberais de facto.

Pedro disse...

De facto, a mim considero-me liberal-conservador, com os devidos pedidos de desculpas a quem quiser regularizar o liberalismo no sentido de outras variantes.
Quanto à autoridade, eu não vejo neste discurso uma cedência mas sim uma divagação acerca do papel da autoridade e do indivíduo. Ele não diz que ela não deve ser questionada, mas sim que a sua existência é que garante a nossa liberdade. Aliás, é preciso haver regras para elas serem transgredidas e haver autoridade para esta poder ser questionada.

Filipe Brás Almeida disse...

Aquilo que o pedro está a ignorar, é que é justamente esse linha de pensamento que depois acaba em coisas 'pouco giras'. Como o Patriot Act. Escutas telefónicas arbitrárias. Suspensão do habeas corpus. etc.

Se isso te agrada, és servido.