Sinais de Retoma
Mesmo correndo o risco de ter ouvido mal, transcrevo de memória:
"Resta esperar que o estado tenha a coragem de redefinir como quer servir os cidadãos".
Não, não me reporto a nenhuma entrevista de um qualquer neoliberal que passou as malhas do crivo bloquista-censório que grassa nas redacções televisivas e ganhou alguns minutos ao sol com um tema proíbido.
Foi desta forma que a jornalista Ana Lourenço (SIC-N) terminou o mini-debate entre Martim Avillez Figueiredo e o exótico Bettencourt Picanço, num contexto de clara reprovação pela titubeante fórmula escolhida pelo governo para (não) reformar a administração pública (leia-se emagrecer o monstrinho).
Ao ponto de o director do DE ter afirmado que alguns jornais foram enganados (levantar a placa RIR MUITO).
Para os que estejam com dúvidas, há algumas evidências de que o liberalismo paciente, analítico (à lá João Miranda) e denunciador das incongruências do estado glutão vai produzindo alguns efeitos, mesmo que ténues.
Com o devido respeito, estava na hora de tratar dos assuntos de César, e deixar os assuntos de Deus.
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