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A decisão de rejeitar o nome de Mário Gomes Dias, auditor jurídico no Ministério da Administração Interna, provocou diferentes leituras junto dos vários magistrados ouvidos pelo PÚBLICO, que solicitaram, sem excepção, o anonimato.
Na opinião de alguns, Gomes Dias está há muitos anos afastado do dia-a-dia dos tribunais, desconhecendo a sua realidade e não se encontrando, por isso, em condições de aconselhar bem o procurador-geral e desempenhar o cargo com eficácia. A seu desfavor, apontam também algumas das posições que assumiu no exercício da sua actividade de auditor, e que consideram "conservadoras" e de "direita".
Público, com negritos meus.
Assim vai a
independência da magistratura.
2 comentários:
Só para clarificar:
As fontes não são anónimas. Pelo menos não é isso que é dito na notícia (alíás, mesmo no segmento transcrito). As fontes são identificadas, só que pediram o anonimato aos jornalistas do Público.
"As opiniões são atribuídas a magistrados do MP. Tanto podem ser de magistrados como da jornalista como de qualquer outras pessoas. Nem sabemos se foi apenas um dos magistrados a veicular essa opinião ou se foram vários dos que votaram."
Point taken!
Como sabes não sou particular crente no mito da isenção e do rigor jornalistico. Acredito que este é construído à base de reputação e da rastreabilidade das notícias.
Sendo assim, a dica é inestimavel para contribuir para a minha opinião! ;-)
Abraço!
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