2006/10/18

Um crime pior que cuspir na sopa

A decisão de rejeitar o nome de Mário Gomes Dias, auditor jurídico no Ministério da Administração Interna, provocou diferentes leituras junto dos vários magistrados ouvidos pelo PÚBLICO, que solicitaram, sem excepção, o anonimato.
Na opinião de alguns, Gomes Dias está há muitos anos afastado do dia-a-dia dos tribunais, desconhecendo a sua realidade e não se encontrando, por isso, em condições de aconselhar bem o procurador-geral e desempenhar o cargo com eficácia. A seu desfavor, apontam também algumas das posições que assumiu no exercício da sua actividade de auditor, e que consideram "conservadoras" e de "direita".

Público, com negritos meus.
Assim vai a independência da magistratura.

2 comentários:

JLP disse...

Só para clarificar:

As fontes não são anónimas. Pelo menos não é isso que é dito na notícia (alíás, mesmo no segmento transcrito). As fontes são identificadas, só que pediram o anonimato aos jornalistas do Público.

JLP disse...

"As opiniões são atribuídas a magistrados do MP. Tanto podem ser de magistrados como da jornalista como de qualquer outras pessoas. Nem sabemos se foi apenas um dos magistrados a veicular essa opinião ou se foram vários dos que votaram."

Point taken!

Como sabes não sou particular crente no mito da isenção e do rigor jornalistico. Acredito que este é construído à base de reputação e da rastreabilidade das notícias.

Sendo assim, a dica é inestimavel para contribuir para a minha opinião! ;-)

Abraço!