2006/10/11

A minha escolha



Sem dúvida, um Grande Português.

6 comentários:

Anónimo disse...

"Aqui ao leme sou mais do que eu,
Sou um povo que quer o mar que é teu!
E mais que o mostrengo, que me'a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme
D'El Rei D. João Segundo!!!!"

Ooops. Sorry, João... não resisti. Já leva dois votos, então.

Anónimo disse...

Já agora, fica também a menção honrosa, para o autor das linhas. Pessoa não me ocorreu primeiro, não porque merecesse menos, mas porque os poetas não têm verdadeiramente pátria. São do Mundo... De qualquer forma, se um dia se chegasse a concretizar o Quinto Império que sonhou, então sim, Portugal readquiria a velha glória.

JLP disse...

"De qualquer forma, se um dia se chegasse a concretizar o Quinto Império que sonhou, então sim, Portugal readquiria a velha glória."

Fássista...

:-D

Beijo!

Anónimo disse...

Qual fassista nem meio fassista! O Quinto Império era um império cultural, um império de doçura e civilização. O oposto do imperialismo, se existe oposto. Pessoa sonhou-o e muitos construíram sobre este sonho, como o velho Agostinho da Silva...

"E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será theatro
Do sai claro, que no atro
Da erma noite começou.

Grecia, Roma, Christandade,
Europa – os quatro se vão
Para onde vae toda a edade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?"


Por uns tempos acreditei que a Europa podia repetir-se como império, agora civilizacional, e nem me teria importado de partilhar com as demais nações do Velho Continente a glória de um Quinto Império. Esse império cultural morreu sufocado pela voracidade omnilegislativa dos tecnocratas de Bruxelas.

JLP disse...

Vem um tipo aqui meter-se com a senhora, e leva assim um baile destes... ;-)

Em relação à Europa, só volto a citar (já agora, se alguém souber os créditos, agradeço a informação) a máxima que li uma vez perdida pelas janelas de comentários da blogosfera: existem demasiadas pessoas mortas e enterradas em cemitérios espalhados pela Europa, vítimas de guerras entre europeus, para alguma vez ser possível acreditar numa Europa política una.

Bruno Gouveia Gonçalves disse...

Estava no meu top 5, mas acabei por não escolher... ;-)