2006/05/31

Leituras a não perder

Pelo dos Santos no My Guide to your Galaxy, "A beleza do realismo hipócrita":

Pede-se a uma sociedade socialista que seja voluntária e solidária quando o socialismo existe, em teoria, para resolver a hipotética falta dessas características. O mais curioso em tudo isto é que os impostos que supostamente são cobrados para colmatar essas "necessidades" são aqueles que serviriam para que a sociedade civil lidasse autonomamente com os possíveis problemas derivados ou causadores da exclusão social que deseja ser combatida nas palavras do PR.
Na Causa Liberal, um artigo de Carlos Novais sobre um tema que também já me tinha motivado nas minhas outras paragens, de nome "Anomia internacional e o fim do mundo":
É o termo que uso para caracterizar aquilo que alguns parecem defender ao acharem norma, contra qualquer princípio de prudência e de conceito de Estado-Nação, que os Estados intervenham nos assnutos internos de outros Estados, nomeadamente, financiar revoluções, grupos de oposição, e no limite, como no Iraque, mudar regimes e impor novas ordens iluminadas na ponta da baioneta.

Quem o defende, creio, não percebe que no fundo um estado de coisas onde "não existem regras", aquilo que alguns chamariam erradamente de anarquia (errado, porque anarquia apenas refere a ausência de monopólio coercivo do Direito e uso da violência, o que aliás caracteriza a ordem internacional. não existe um governo mundial) mas cujo termo correcto é mesmo Anomia (como ausência total de regras éticas de qualquer ordem).

[...]

Alguém morre num qualquer sítio, e depois o estatismo assegura que biliões de pessoas passam a estar em guerra. E a "direita left-neo-con-liberal" a evocar Chamberlain, Hitler, e o habitual, "somos aliados". Como sabemos "aliados" refere-se a algo mais sagrado que a razão, as escrituras e o "you shall not kill". Será o Estatismo a provocar o fim do mundo.

Sem comentários: