2006/04/01

Às vezes acontece...

... concordar com Vital Moreira:

Ainda não foi desta que as duas nomeações presidenciais para o CSM prescindiram de incluir um magistrado (Laborinho Lúcio) -- embora neste caso com uma duradoura experiência de cargos políticos alheios à magistratura --, o que assegura assim a manutenção de uma maioria "corporativa" no Conselho, que Jorge Sampaio também já não tinha querido quebrar.
Esteve mal neste caso Cavaco Silva, que perdeu a oportunidade de dar um sinal de distanciamento das corporações nomeando não-juízes para o CSM, que continua portanto a subsistir como um organismo maioritariamente corporativo a decidir em causa própria.

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