tag:blogger.com,1999:blog-22925340.post6924451972075210126..comments2023-09-23T11:47:40.372+01:00Comments on Small Brother: Quem é amigo?JLPhttp://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-4042978375102917622007-01-14T19:19:00.000+00:002007-01-14T19:19:00.000+00:002- Poderá ser uma decisão, mas está completamente ...2- Poderá ser uma decisão, mas está completamente a ser passada por debaixo da mesa. Muitas pessoas que vão de boa fé votar não têm a mínima noção que no dia seguinte vão passar a estar a subsidiar esses abortos do seu bolso.<br /><br />Quanto à empresas de sondagens, fora o centro da Católica, que não me admira que vá por aí, não me parece que tenham muito interesse em contribuir para levantar o problema. Afinal, o PS é quem está no governo e é o grande partido que apoia o Sim, e além de ser bem conhecida a proximidade de alguns desses centros ao partido, outros terão a noção que se calhar também precisam de comer no futuro...<br /><br />3- "Do lado da criminalização terás que contar com os custos da perseguição criminal mais custos da manutenção em prisões das mulheres que abortam mais custos de campanhas de prevenção, etc..."<br /><br />Do lado dos custos de perseguição criminal, tudo bem. De qualquer modo mantenho que acho que não serão particularmente expressivos, principalmente quando comparados com os que se prevêm para o aborto. Em termos de prisão, sejamos francos, na generalidade dos casos, tendo um tratamento semelhante à da generalidade dos outros processos com a mesma modura penal, dificilmente darão origem a prisão efectiva. Ainda mais porque, sendo pessoas "normais", serão na generalidade rés primárias.<br /><br />Além disso, há um facto que é preciso lembrar: os custos de perseguição criminal deverão continuar a existir, mesmo que passando o Sim. Afinal, a generalidade dos abortos ainda serão ilegais, e a "máquina" deverá estar montada para os detectar. Correndo-se em alternativa o risco de pura e simplesmente a alteração redundar numa liberalização total do aborto.<br /><br />4- "A ironia disto tudo é que se a lei fosse devidamente aplicada e as mulheres fossem julgadas e condenadas, a posição do "não" seria muito mais legítima."<br /><br />Eu acho que a lei deveria ser aplicada. Aliás, acho que tem sido uma particular ofensa ao Estado de Direito e à sindicalidade do exercicio da função dos juízes.<br /><br />Quanto à minha posição de princípio, já sabes qual é. Mas não é ela, quanto a mim, que está em discussão neste referendo.<br /><br />Abraço!JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-81760492348174232612007-01-14T13:33:00.000+00:002007-01-14T13:33:00.000+00:001- O que acontece é que existe uma clara colagem d...1- O que acontece é que existe uma clara colagem de muitos dos apoiantes do Sim ao descurso de que este seja disponibilizado gratuitamente no SNS. Incluindo de possoas com claras competências legislativas e/ou governativas. Isso não é concerteza culpa dos apoiantes do Não. Assim como não é culpa deles que quem tenha decidido a pergunta tenha optado pela que optou e não tenha acautelado nesso momento com clareza o que estava sujeito a referendo.<br /><br />2- Concerteza que hás-de contar com eles. Assim como espero que se possa contar com os apoiantes do Sim que defendam que o aborto por opção deva ficar fora do SNS. Mas tens a noção que em grande parte o peso dessa posição e, principalmente, o carácter compulsório das suas acções, sem um referendo, vai ser intregue ao mecanismo autista em vigor de fiscalização e de intervenção nas acções do estado...<br /><br />3- "Com efeito, da vitória do "não" segue-se automaticamente que a perseguição criminal das mulheres que abortam será paga com o dinheiro dos contribuintes."<br /><br />Em primeiro lugar, são despesas completamente diferentes: uma coisa é o estado financiar o cumprimento da lei, aprovada ordinariamente e cumprindo os preceitos constitucionais; outra é financiar decisões individuais de pessoas, fruto de acções ou omissões que somente dizem respeito a ela.<br /><br />Além disso, tenho dúvidas que essas despesas tenham sequer significado no universo das despesas da justiça (mesmo que, finalmente, os seus agentes passem a aplicar a lei de acordo com as suas funções), ou que seja algo de parecido com os 7 a 10 milhões de euros por ano que o próprio ministro da Saúde considera que pode representar em termos de custo o aborto no SNS.<br /><br />"Curiosamente, depois da discussão sobre o casamento homossexual, nunca mais um "liberal do não" ergueu a voz contra tais privilégios inadmissíveis."<br /><br />Bem, pelo menos este teu escriba não se tem demitido de o fazer... ;-)<br /><br />4- Sinceramente, achas que algum dos nossos partidos de poder, entrada essa valência no SNS vai querer ficar com o ónus de a retirar de lá?<br /><br />"Sinceramente, o argumento do financiamento do aborto, nos moldes em que é apresentado, é uma fraude intelectual..."<br /><br />Não acho. Acho que é um argumento perfeitamente legítimo e, pasme-se, até eventualmente racional.<br /><br />O pensar que se consegue, depois do referendo, reverter mesmo que por via de mera lei as repercurssões anunciadas do voto no Sim é que me parece ser alguma ingenuidade e autismo em relação ao modo com as coisas funcionam neste país...JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.com