tag:blogger.com,1999:blog-22925340.post4834307055502770719..comments2023-09-23T11:47:40.372+01:00Comments on Small Brother: "Reguladores"JLPhttp://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-74406209244342397632007-12-11T17:12:00.000+00:002007-12-11T17:12:00.000+00:00"Não percebo como pode este ser um problema entre ..."Não percebo como pode este ser um problema entre os comercializadores e o regulador se não é este que define o período de amortização (o que aliás foi o que escrevi e era o ponto que queria frisar e ao qual não respondeu), nem os contadores são propriedade dos comercializadores mas do operador da rede de distribuição."<BR/><BR/>Tem razão que o problema diz respeito ao ORD, os proprietários do equipamento, e não aos comercializadores. O que eu pretendia dizer é que a repercursão na tarifa da amortização desses contadores, e como tal a validade do prazo de amortização, teve que ser homologado e negociado com a ERSE, não?<BR/><BR/>"Porquê sobredimensionados?"<BR/><BR/>Porque se os benefícios são tão grandes como se apresenta, em termos de mão-de-obra e de equipas no terreno, e mesmo assim é preciso pagar uma factura, é porque se calhar não se está a ser claro com os custos que essa mudança acarreta, e a quem é passado em última instância esse benefício e essa factura.<BR/><BR/>"Acha que num mercado que se pretende liberalizado o regulador deveria também regular a produção?"<BR/><BR/>Eu não me referi em nenhum lado nenhuma intervenção do regulador na regulação da microgeração. O que fiz (e mantenho) foi manifestar a minha estranheza pelo desprezo a que o regulador vota a questão da microgeração, uma realidade emergente do mercado, numa intervenção desta monta e com o impacto que tem.<BR/><BR/>Além de que concretamente, o que se está a discutir é uma questão acessória à regulação propriamente dita da actividade de cogeração, no caso a adaptação do equipamento de contagem a essa realidade, e não se está a falar em regular a actividade de microgeração em concreto.<BR/><BR/>Afinal, quando refere acima os estatutos da ERSE no sentido de "fomentar a concorrência de modo a melhorar a eficiência das actividades sujeitas à<BR/>sua regulação" não é disso que se trata?JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-83132988911147481932007-12-11T12:31:00.000+00:002007-12-11T12:31:00.000+00:00Bom dia,"Uma coisa é a amortização contabilística,...Bom dia,<BR/><BR/>"Uma coisa é a amortização contabilística, que deveria ser um problema entre os comercializadores e o regulador. Outra coisa é a validade metrológica dos equipamentos."<BR/><BR/>É óbvio. <BR/>Por isso mesmo escrevi "amortização contabilística" e não "validade metrológica".<BR/>Não percebo como pode este ser um problema entre os comercializadores e o regulador se não é este que define o período de amortização (o que aliás foi o que escrevi e era o ponto que queria frisar e ao qual não respondeu), nem os contadores são propriedade dos comercializadores mas do operador da rede de distribuição.<BR/><BR/><BR/>"O fscto de um equipamento se amortizar em 10 anos não quer dizer que este se torne inválido a partir desse momento."<BR/><BR/>É óbvio.<BR/>Repito: não é o regulador que define o período de amortização contabilística dos equipamentos.<BR/><BR/>"'Se ler a proposta verá que os custos com a leitura local são retirados(...)'Não digo que não."<BR/><BR/>Desculpe mas diz. No seu comentário anterior: 'manteve-se a tarifa e as taxas que existiam, e acrescentou-se mais uma parcela.' <BR/><BR/>"Das duas uma: ou o seu peso afinal não é relevante (o que é contrariado pela realidade com que aparentemente concordamos), ou há novos custos que estão a ser sobredimensionados"<BR/>Porquê sobredimensionados?<BR/><BR/>"Aliás, uma das constatações no mínimo curiosas na maneira como o regulador vê esse contributo para a "liberalização" ou "aumento da eficiência" do mercado é a sua posição em relação à microgeração..." <BR/><BR/>Qual é que acha que é a posição do regulador em relação à microgeração? Em que documentos se baseia? Que poderes acha que o regulador tem actualmente em relação à definição do que quer que seja sobre a microgeração, uma vez que não regula a produção? Que poderes acha que deveria ter? Acha que num mercado que se pretende liberalizado o regulador deveria também regular a produção?<BR/><BR/>Sinceros cumprimentos,<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-61973695282526837052007-12-10T20:20:00.000+00:002007-12-10T20:20:00.000+00:00"Se ler a proposta verá que os custos com a leitur..."Se ler a proposta verá que os custos com a leitura local são retirados: pág. 2 'Os benefícios estimados incluem os custos evitados de leitura e parametrização local dos contadores'"<BR/><BR/>Não digo que não. O que acho curioso é que a remoção desses custos, que ninguém nega serem significativos, acaba por se diluir na conclusão final de se aumentar a tarifa. Das duas uma: ou o seu peso afinal não é relevante (o que é contrariado pela realidade com que aparentemente concordamos), ou há novos custos que estão a ser sobredimensionados.<BR/><BR/>"Estatutos da ERSE, Artigo 3.º, n.º 1: 'São atribuições gerais da ERSE: (...)b) Implementar a liberalização do sector eléctrico, preparar a liberalização do sector do gás<BR/>natural e fomentar a concorrência de modo a melhorar a eficiência das actividades sujeitas à<BR/>sua regulação'."<BR/><BR/>Não leio aí nada que diga que o mandato da ERSE é o de definir os caminhos que vão ser trilhados por esse mercado livre. É que um mercado livre, por definição, deveria ser um mercado com menos regras e com menos imposições verticais. O que se verifica que não acontece, já que aparentemente a "liberdade" se "implementa" através de medidas verticais obrigatórias e globais.<BR/><BR/>Não vejo, como já referi, que haja algum impedimento sequer em se implementar um mercado livre com as condições actuais, ou esperando que seja dos intervenientes a partir a iniciativa de criar novas soluções de mercado.<BR/><BR/>Aliás, uma das constatações no mínimo curiosas na maneira como o regulador vê esse contributo para a "liberalização" ou "aumento da eficiência" do mercado é a sua posição em relação à microgeração...<BR/><BR/>"Óptima questão. Coloque-a a quem definiu 10 anos como o tempo de amortização dos contadores para efeitos contabilísticos, não ao regulador."<BR/><BR/>Uma coisa é a amortização contabilística, que deveria ser um problema entre os comercializadores e o regulador. Outra coisa é a validade metrológica dos equipamentos.<BR/><BR/>O fscto de um equipamento se amortizar em 10 anos não quer dizer que este se torne inválido a partir desse momento.<BR/><BR/>Cumprimentos.JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-71812646373440399502007-12-10T18:00:00.000+00:002007-12-10T18:00:00.000+00:00Boa tarde, "porque é que o regulador não considero...Boa tarde, <BR/><BR/>"porque é que o regulador não considerou repercutir na tarifa os ganhos subjacentes às economias, por exemplo, que se obtêm pela eliminação dessas equipas no terreno com a introdução da telecontagem/telegestão? (...) O que acontece, espantosamente, é que se foi no outro sentido: manteve-se a tarifa e as taxas que existiam, e acrescentou-se mais uma parcela."<BR/><BR/>Se ler a proposta verá que os custos com a leitura local são retirados: pág. 2 'Os benefícios estimados incluem os custos evitados de leitura e parametrização local dos contadores'<BR/><BR/>"A função de um regulador não é pugnar pelo desenvolvimento do mercado."<BR/><BR/>Estatutos da ERSE, Artigo 3.º, n.º 1: 'São atribuições gerais da ERSE: (...)b) Implementar a liberalização do sector eléctrico, preparar a liberalização do sector do gás<BR/>natural e fomentar a concorrência de modo a melhorar a eficiência das actividades sujeitas à<BR/>sua regulação'.<BR/><BR/>"Então porque é que não se impõe que a mudança seja feita no final dessa vida útil, ao invés de se ir avançar para um fim de vida prematuro de milhões de equipamentos?"<BR/><BR/>Óptima questão. Coloque-a a quem definiu 10 anos como o tempo de amortização dos contadores para efeitos contabilísticos, não ao regulador.<BR/><BR/>Melhores cumprimentos,<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-82500911120043137192007-12-07T21:49:00.000+00:002007-12-07T21:49:00.000+00:00"Mas apenas nesse caso e isso não ajudará muito o ..."Mas apenas nesse caso e isso não ajudará muito o mercado da electricidade a desenvolver-se. É mais fácil um comercializador oferecer tarifas diferentes durante o dia do que baixar o preço de uma tarifa plana. Suponha que quer mudar para um comercializador que tem três tarifas diárias. Como fará?"<BR/><BR/>A função de um regulador não é pugnar pelo desenvolvimento do mercado. A sua função é sim a de estabelecer com clareza as regras desse mercado, e adequar estas às inovações que vão surgindo, por solicitação dos intervenientes nesse mercado.<BR/><BR/>A questão que coloca deve ser resolvida pelo comercializador e pelo potencial cliente. São estes que se têm que entender em relação às condições técnicas e comerciais em que o serviço vá ou não ser prestado. Ao abrigo das competências que se esperam da ERSE, esta só se deveria pronunciar sobre se esses contratos são válidos ou não, e eventualmente standardizá-los. E impor, por exemplo, regulações metrológicas e técnicas aos equipamentos envolvidos.<BR/><BR/>Agora não se pode é estar a obrigar a uma mudança compulsória consumidores que estão plenamente satisfeitos com o seu serviço presente, e que não se enquadram sequer nos beneficiários das previsíveis mudanças. Basicamente, subsidiar através de uma economia de escala um determinado segmento do mercado que poderia equacionar essa mudança.<BR/><BR/>"O meu contador de electricidade está dentro de casa. Como pode ser feita a contagem se eu não estiver em casa?"<BR/><BR/>Essa situação é uma situação legada, e ao que sei já não é aceite em novas instalações de utilização de energia eléctrico. Compreendo perfeitamente que o titular que se encontre nessa situação tenha que enfrentar o custo pessoal de estar presente para se efectuar mudanças ou leituras, mudanças que são da sua iniciativa ou leituras que se inserem nas suas obrigações contratuais.<BR/><BR/>"Essa leitura tem custos. Presumo que saiba quem os paga actualmente."<BR/><BR/>Naturalmente que é o consumidor. Mas então eu coloco-lhe a questão ao contrário: porque é que o regulador não considerou repercutir na tarifa os ganhos subjacentes às economias, por exemplo, que se obtêm pela eliminação dessas equipas no terreno com a introdução da telecontagem/telegestão?<BR/><BR/>O que acontece, espantosamente, é que se foi no outro sentido: manteve-se a tarifa e as taxas que existiam, e acrescentou-se mais uma parcela.<BR/><BR/>"Não defendi, nem a ERSE o fez, que devam ser os consumidores a pagar os novos contadores."<BR/><BR/>Tomando a ERSE a iniciativa de achar legítimo (e propor nesse sentido) que a intervenção se repercuta na tarifa, que é imposta administrativamente, não me parece que se possa tomar essa conclusão...<BR/><BR/>"Está o JLP a confundir duas coisas: as competências do regulador ERSE e as competências do ministério da Economia."<BR/><BR/>O que acho é que o comportamento da ERSE propencia a esse género de confusões...<BR/><BR/>"Por outro lado relembro-lhe que todos os contadores têm um tempo de vida útil de vinte anos e que ao fim desse tempo devem ser substituidos mesmo que o consumidor o queira manter."<BR/><BR/>Então porque é que não se impõe que a mudança seja feita no final dessa vida útil, ao invés de se ir avançar para um fim de vida prematuro de milhões de equipamentos? Da proposta (pág. 28):<BR/><BR/>"Os contadores com uma antiguidade inferior a 7 anos representavam 83% do total do imobilizado líquido a 31 de Dezembro de 2006, e cerca de dois terços da amortização do exercício de 2006. O equipamento com uma antiguidade inferior a 5 anos correspondia a cerca de dois terços do total do imobilizado líquido referido anteriormente, e as correspondentes amortizações anuais deste equipamento representavam cerca de 45% do total das amortizações anuais dos contadores em BTN."<BR/><BR/>"Será que a existência de obrigações metrológicas que garantem a qualidade da medição também é um abuso da liberdade de escolha do consumidor?"<BR/><BR/>Claro que não. A necessidade de um contador metrologicamente válido não está sequer em discussão, e é essencial para a fiscalização do comprimento do contrato.<BR/><BR/>"Desejo-lhe um bom fim de semana e a continuação de um debate interessante."<BR/><BR/>Bom fim de semana. É sempre bom poder reconhecer um colega por estas paragens. :-)JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-18550644005443088022007-12-07T20:04:00.000+00:002007-12-07T20:04:00.000+00:00Esqueci-me de assinar: Jaime Vogado.Desejo-lhe um ...Esqueci-me de assinar: Jaime Vogado.<BR/><BR/>Desejo-lhe um bom fim de semana e a continuação de um debate interessante.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-17429048803802474032007-12-07T20:02:00.000+00:002007-12-07T20:02:00.000+00:00"A questão é que está a misturar duas coisas: a de..."A questão é que está a misturar duas coisas: a definição de novos períodos tarifários (essa sim porventura uma competência do regulador), com a obrigatoriedade de instalar equipamentos que suportem esses novos contratos (a expensas do consumidor), mesmo que este não esteja minimamente interessado (ou que até nem lhe seja economicamente interessante) e que esteja perfeitamente satisfeito com a situação presente."<BR/><BR/>Não defendi, nem a ERSE o fez, que devam ser os consumidores a pagar os novos contadores. A ERSE foi mandatada para entregar uma proposta de funcionalidades mínimas e um plano de implementação de telecontagem, de acordo com o que foi decidido pelo governo. Cabe ao governo decidir se quer impôr telecontagem, se quer que sejam os consumidores ou as empresas a pagar e quando o quer fazer. Está o JLP a confundir duas coisas: as competências do regulador ERSE e as competências do ministério da Economia.<BR/><BR/>Por outro lado relembro-lhe que todos os contadores têm um tempo de vida útil de vinte anos e que ao fim desse tempo devem ser substituidos mesmo que o consumidor o queira manter. Será que a existência de obrigações metrológicas que garantem a qualidade da medição também é um abuso da liberdade de escolha do consumidor?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-56439415737968831612007-12-07T19:46:00.000+00:002007-12-07T19:46:00.000+00:00"Não vejo que alteração de contador será necessári..."Não vejo que alteração de contador será necessária pela simples mudança de comercializador."<BR/><BR/>Tem razão: para a simples mudança de um comercializador com tarifa plana para outro com tarifa plana isso é verdade. Mas apenas nesse caso e isso não ajudará muito o mercado da electricidade a desenvolver-se. É mais fácil um comercializador oferecer tarifas diferentes durante o dia do que baixar o preço de uma tarifa plana. Suponha que quer mudar para um comercializador que tem três tarifas diárias. Como fará?<BR/><BR/>"Ou nenhuma acção adicional a um registo da contagem, que pode ser feita sem a presença do consumidor em casa."<BR/><BR/>O meu contador de electricidade está dentro de casa. Como pode ser feita a contagem se eu não estiver em casa? Eu sei que posso comunicar a leitura por telefone mas, se ler o regulamento de qualidade de serviço do sector eléctrico verá que é sempre preciso, a determinada altura, haver uma leitura presencial feita por um elemento do distribuidor. Essa leitura tem custos. Presumo que saiba quem os paga actualmente.<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-44579816673515461832007-12-07T16:41:00.000+00:002007-12-07T16:41:00.000+00:00Aliás, em relação ao último ponto, relembro-lhe o ...Aliás, em relação ao último ponto, relembro-lhe o que aconteceu quando foram introduzidas as tarifas bi-horárias: somente os clientes que quiseram delas dispor é que tiveram que mudar de contador...JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-48035172940237724882007-12-07T16:40:00.000+00:002007-12-07T16:40:00.000+00:00"Técnica: Com telecontagem pode mudar de comercial..."Técnica: Com telecontagem pode mudar de comercializador por telefone ou internet sem precisar de abrir a porta a um técnico para lhe alterar o contador, como tem de fazer hoje, e assim mudar de tarifário."<BR/><BR/>Não vejo que alteração de contador será necessária pela simples mudança de comercializador. Ou nenhuma acção adicional a um registo da contagem, que pode ser feita sem a presença do consumidor em casa.<BR/><BR/>"Tarifário: Poderá ter pelo menos 6 períodos tarifários, semanais, diários, mistos, conforme a oferta de mercado que lhe seja mais conveniente naquela semana (actualmente só tem dois e tem de pedir um contador novo, bi-horário e estar em casa para o receber), e mudar conforme lhe convier: se um outro comercializador tiver uma melhor proposta bastará telefonar-lhe."<BR/><BR/>A questão é que está a misturar duas coisas: a definição de novos períodos tarifários (essa sim porventura uma competência do regulador), com a <B>obrigatoriedade</B> de instalar equipamentos que suportem esses novos contratos (a expensas do consumidor), mesmo que este não esteja minimamente interessado (ou que até nem lhe seja economicamente interessante) e que esteja perfeitamente satisfeito com a situação presente.JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-20792844107508034792007-12-07T16:27:00.000+00:002007-12-07T16:27:00.000+00:00"O cenário unidireccional é mencionado apenas para..."O cenário unidireccional é mencionado apenas para comparação. A proposta base de mínimo da ERSE é de telecontagem bidireccional."<BR/><BR/>Tem razão.<BR/><BR/>Mas questiono a expectativa de, somente com a introdução de telegestão, melhorar para o <B>dobro</B> a "eficiência energética".<BR/><BR/>Além disso, no seu comentário original, esqueci-me de apontar que geralmente a mudança de potência instalada, no presente, não obrigar à mudança de contador. Tal é somente necessário se for para mudar entre mono e trifásico e/ou entre tarifa normal e bi-horária. Naturalmente, a alteração (da parametrização do disjuntor, não de contador) tem que ser feita presencialmente.<BR/><BR/>"E não é assim? A factura não diminui se consumir em períodos de tarifas reduzida?"<BR/><BR/>E isso já não é possível, exactamente nos mesmos moldes, no presente?<BR/><BR/>"E? Não compreendo: O consumidor só paga menos porque isso interessa ao produtor. E? Isso é mau? Deveria ser com "boa" intenção e não com "má" intenção?"<BR/><BR/>A questão é que há nenhuma novidade nesse campo.<BR/><BR/>Além de que, contrariamente ao que é apresentado (ou pelo menos não é clarificado nesse sentido), tal não é um benefício exclusivo dos clientes (contrariamente à generalidade dos benefícios, esses sim exclusivos, dos produtores). É, quando muito, o resultado de um encontro de interesses entre ambos, que em grande parte deveria dispensar sequer a intervenção (principalmente a iniciativa) do regulador.JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-35424953707089879802007-12-07T16:21:00.000+00:002007-12-07T16:21:00.000+00:00"Como referi acima, a telegestão não faz parte do ..."Como referi acima, a telegestão não faz parte do mínimo a implementar. Esse mínimo é somente de telecontagem unidireccional."<BR/><BR/>Como já lhe respondi, o mínimo proposto pela ERSE é a telecontagem bidireccional com tecnologia AMM e não a telecontagem unidireccional, por várias razões expostas no documento e visto ter sido essa a solução de consenso na consulta pública. Esta foi apresentada no documento de consulta pública, assim como a bidireccional e a bidireccional com medição de outros serviços, de forma a enquadrar as possíveis soluções. Em nenhum ponto do documento da ERSE é afirmado que a a proposta é a telecontagem unidireccional.<BR/><BR/>"Não há nada que actualmente o impeça de já beneficiar dele nem é introduzida nenhuma mudança de facto (não há nenhuma questão técnica nem de tarifário que seja alterada)."<BR/><BR/>Completamente em desacordo.<BR/>Técnica: Com telecontagem pode mudar de comercializador por telefone ou internet sem precisar de abrir a porta a um técnico para lhe alterar o contador, como tem de fazer hoje, e assim mudar de tarifário.<BR/>Tarifário: Poderá ter pelo menos 6 períodos tarifários, semanais, diários, mistos, conforme a oferta de mercado que lhe seja mais conveniente naquela semana (actualmente só tem dois e tem de pedir um contador novo, bi-horário e estar em casa para o receber), e mudar conforme lhe convier: se um outro comercializador tiver uma melhor proposta bastará telefonar-lhe.<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-84201195726809081782007-12-07T15:56:00.000+00:002007-12-07T15:56:00.000+00:00JLP,Se voltar a ler a proposta da ERSE verá que o ...JLP,<BR/><BR/>Se voltar a ler a proposta da ERSE verá que o que se propõe é o cenário AMM, isto é, telecontagem bidireccional, porque se conclui que é o que dará mais benefícios tendo em conta os pressupostos possíveis.<BR/>O cenário unidireccional é mencionado apenas para comparação. A proposta base de mínimo da ERSE é de telecontagem bidireccional.<BR/><BR/>"Na prática, tem razão, no que toca ao item relativo à deslocação temporal do consumo (o outro é diferente, porque acarreta teoricamente menos energia vendida). Mas a ideia é vendida como sendo um benefício para o consumidor pelo facto de assumir a existência de pacotes de tarifa bi-horária, e tirar a conclusão que a melhor monitorização do consumo empurraria o consumo para o vazio, resultando numa diminuição da factura a pagar."<BR/><BR/>E não é assim? A factura não diminui se consumir em períodos de tarifas reduzida? <BR/><BR/>"Claro que omite que essa factura só desce porque interessa aos produtores em termos da gestão do seu parque produtivo."<BR/><BR/>E? Não compreendo: O consumidor só paga menos porque isso interessa ao produtor. E? Isso é mau? Deveria ser com "boa" intenção e não com "má" intenção?<BR/><BR/><BR/>Cumprimentos,<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-35424481947764104762007-12-07T15:48:00.000+00:002007-12-07T15:48:00.000+00:00Caro Jaime Vogado,"Não sei o que é a "poupança de ...Caro Jaime Vogado,<BR/><BR/>"Não sei o que é a "poupança de potência" mas poder mudar a potência contratada de acordo com as necessidades reais de cada consumidor sem precisar de alterar o contador ou de estar em casa parece-me um benefício para o consumidor."<BR/><BR/>Como referi acima, a telegestão não faz parte do mínimo a implementar. Esse mínimo é somente de telecontagem unidireccional.<BR/><BR/>"Se tiver um contador bi-horário (ou os futuros telecontadores, com até seis tarifas diárias) tem todo o interesse em lavar a roupa à noite pois, para a mesma quantidade de energia, irá pagar menos, independentemente se esta é mais ou menos barata ou fácil de produzir ou se facilita o despacho do gestor da rede. Do ponto de vista do consumidor há sempre um benefício."<BR/><BR/>A questão é que esse benefício é absolutamente fictício. Não há nada que actualmente o impeça de já beneficiar dele nem é introduzida nenhuma mudança de facto (não há nenhuma questão técnica nem de tarifário que seja alterada). Somente é apresentado o facto de que esse benefício se pode tornar mais "visível".JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-38047492468813860922007-12-07T15:40:00.000+00:002007-12-07T15:40:00.000+00:00LL,"Os benefícios associados à poupança de energia...LL,<BR/><BR/>"Os benefícios associados à poupança de energia - e, sobretudo, de potência - não são, ao contrário daquilo que o regulador diz, bemefícios para os consumidores. São, sim, benefícios para os produtores e distribuidores da energia."<BR/><BR/>Na prática, tem razão, no que toca ao item relativo à deslocação temporal do consumo (o outro é diferente, porque acarreta teoricamente menos energia vendida). Mas a ideia é vendida como sendo um benefício para o consumidor pelo facto de assumir a existência de pacotes de tarifa bi-horária, e tirar a conclusão que a melhor monitorização do consumo empurraria o consumo para o vazio, resultando numa diminuição da factura a pagar. Claro que omite que essa factura só desce porque interessa aos produtores em termos da gestão do seu parque produtivo.<BR/><BR/>Mas eu já nem queria fazer uma grande análise subjectiva dos itens apresentados. A ideia era que, mesmo focando nos argumentos objectivos apresentados, a proposta não tem ponta por onde se lhe pegue.<BR/><BR/>"Não o faço apenas porque sei que isso rebentaria com a potência instalada. Quem tem interesse em que eu não faça não sou eu, é a EDP."<BR/><BR/>Sim, mas aí reconheço que há algum problema regulatório, já que essa mudança de paradigma (de potência contratada), revoluciona até toda a metodologia de planeamento e concepção de todo o sistema eléctrico.<BR/><BR/>"Eu acho ótimo que se instalem estes novos contadores, que permitirão uma micro-gestão cuidadosa do sistema elétrico, obstando a consumos excessivos nas horas de ponta."<BR/><BR/>A questão é que a telegestão nem sequer é um mínimo imposto pelo regulador. A proposta base de mínimo é de telecontagem unidireccional.JLPhttps://www.blogger.com/profile/16205096044496531630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-24562103695417161932007-12-07T13:39:00.000+00:002007-12-07T13:39:00.000+00:00Peço desculpa aos leitores e ao JLP por me ter esq...Peço desculpa aos leitores e ao JLP por me ter esquecido de retirar o texto original. Cumprimentos.<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-74210634403890953932007-12-07T13:37:00.000+00:002007-12-07T13:37:00.000+00:00Veio hoje a lume a notícia de que está em consider...Veio hoje a lume a notícia de que está em consideração a mudança dos contadores de energia, e que para o efeito a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) apresentou uma proposta ao governo. De seguida analisa-se o seu conteúdo nos pontos essenciais e, quanto a mim, demonstra-se que mais uma vez o regulador se demite de uma perspectiva de isenção entre todos os intervenientes no mercado e que, mais, se demite de restringir o âmbito da sua intervenção a questões regulatórias e opta por avançar por questões que deveriam ser decisões da esfera dos intervenientes.<BR/><BR/>Em termos resumidos, é apresentado na proposta o seguinte quadro-resumo dos custos e benefícios da medida, que versa essencialmente introduzir a possibilidade de telecontagem/telegestão das instalações de consumo:<BR/><BR/><BR/><BR/>Focando na coluna dos benefícios, verifica-se que a generalidade destes vai na direcção dos distribuidores de energia, sendo que os benefícios para os consumidores se centram nas duas últimas linhas, nomeadamente "redução de consumos" e "alteração de hábitos de consumo". Ora já aqui se verifica o enviesamento da análise: a que propósito é que um regulador, de uma determinada área de mercado, sai das suas competências naturais de regulação do bom funcionamento desse mercado, para se alargar em considerações relativas aos moldes técnico-comerciais e às quantidades do bem que é transaccionado?<BR/><BR/>Alguém concebe um regulador de venda de laranjas a ditar considerações sobre se devem ser vendidas mais ou menos laranjas, de manhã ou à tarde? Acresce ao enviesamento o facto de se contraporem aos benefícios palpáveis e quantificáveis do lado dos distribuidores meras expectativas (não muito distintas de wishful thinking) de "mudanças de comportamento de consumo" que poderão originar no consumidor, expectativas estas genericamente pouco fundadas e mais do que atacáveis. Principalmente quando já é possível com a tecnologia de contadores existente ao consumidor acompanhar o seu consumo ou beneficiar de tarifas bi-horárias. O próprio regulador reconhece em parte o facto:<BR/><BR/>VALORIZAÇÃO DOS BENEFÍCIOS ASSOCIADOS À PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA<BR/><BR/>É consensual a dificuldade em quantificar a redução de consumos que pode ser atribuída à instalação dos novos contadores de energia, quer devido à natureza indirecta da relação entre o nível de informação dos consumidores e as suas decisões de consumo, quer sobretudo devido à falta de evidências experimentais aplicadas à realidade portuguesa neste domínio.<BR/><BR/>Todavia, é igualmente consensual que este benefício é um dos principais aspectos positivos dos sistemas de contagem mais sofisticados, primeiro enquanto canais de sensibilização dos consumidores quanto aos seus consumos e ao preço da energia, segundo enquanto facilitadores do desenvolvimento do mercado de equipamentos e serviços de eficiência energética.<BR/>Ou seja, anuncia-se como principal (e, diga-se, única) vantagem para os consumidores uma vantagem que se assume logo em seguida como sendo essencialmente imprevisível e não sustentada por qualquer evidência com o mínimo de critério científico. Ou seja, "espera-se" e "acha-se" que vai tudo correr bem, mas entretanto vão-se avançando com valores. Ora, colocando valores nos itens:<BR/><BR/><BR/><BR/>Vejam-se agora as conclusões:<BR/><BR/><BR/><BR/>Ou seja, são apresentados no seguimento das considerações anteriores, dois cenários: um "pessimista", que ignora os supostos benefícios do lado do consumidor, e em que são apresentados resultados catastróficos em termos de custos; um anunciado (por sua iniciativa) como "optimista", em que é apresentado um balanço positivo de 18 milhões de euros. Ou seja, 2,5% dos custos.<BR/><BR/>Qual é a decisão? Naturalmente avançar. Só que há um "pequeno" problema: é que esses custos vão ser essencialmente imputados ao consumidor, por via da tarifa imposta administrativamente. Ou seja, o risco corre por conta do freguês.<BR/><BR/>O regulador optou por promover a custo de funcionamento do mercado uma factura que deveria ser deixada como decisão técnico-comercial dos distribuidores, que repercutiriam como entendessem na sua operação esse custo.<BR/><BR/>Não há nenhuma razão técnica que suscite dúvidas, no presente, da funcionalidade e adequação dos contadores disponíveis em cumprir para com os contratos de fornecimento existentes. Não cumpre portanto a um regulador ser o percursor, ainda mais com distribuição muito criticável da factura, de "inovações" e "serviços", ou ser o técnico de marketing ou de operações dos distribuidores.<BR/><BR/>Aliás, mesmo de um ponto de vista técnico, fica patente a precipitação e são de questionar as decisões numa decisão com custos desta monta e com um horizonte de vigência anunciado como sendo de 20 anos: poder-se-ia dizer que um dos benefícios da troca de contadores poderia ser a adaptação destes ao novo enquadramento regulatório, que veio permitir entre outras coisas a microgeração e venda de energia por parte dos clientes (necessitando pelo menos de aparelhos de contagem que a façam nos dois sentidos e de registo independente dos totais, o que não era possível com os equipamentos presentes). Mas veja-se a posição do regulador:<BR/>3.2.4 FUNCIONALIDADES ASSOCIADAS À MICRO-GERAÇÃO<BR/><BR/>A medição da energia activa nos dois sentidos e a medição de energia reactiva nos quatro quadrantes constitui uma funcionalidade básica dos novos contadores.<BR/><BR/>Todavia, considera-se importante assinalar que a introdução da micro-geração acarreta outro tipo de necessidades designadamente no que se refere à operação da rede em condições técnicas e de segurança adequadas.<BR/><BR/>Instalações com micro-geração podem igualmente implicar necessidades adicionais de disponibilização de informação de modo a assegurar a optimização da gestão do consumo na instalação.<BR/><BR/>O facto de ainda não existir uma ideia clara das necessidades deste tipo de instalações e considerando que o número de instalações com micro-geração corresponderá a uma percentagem relativamente baixa da totalidade das instalações, não se considera adequado incluir nas funcionalidades mínimas dos contadores outras funcionalidades para além da capacidade de medição nos termos anteriormente referidos.<BR/>Conclusão: mais um momento de "voluntarismo" à custa dos consumidores.<BR/><BR/>Posted by JLP at 18:04 <BR/><BR/>Labels: energia, reguladores <BR/><BR/><BR/>2 comments: <BR/>Anonymous said... <BR/>Bom post, análise oportuna, boa crítica.<BR/><BR/>Luís Lavoura<BR/><BR/>"Os benefícios associados à poupança de energia - e, sobretudo, de potência - não são, ao contrário daquilo que o regulador diz, bemefícios para os consumidores."<BR/><BR/>Não sei o que é a "poupança de potência" mas poder mudar a potência contratada de acordo com as necessidades reais de cada consumidor sem precisar de alterar o contador ou de estar em casa parece-me um benefício para o consumidor.<BR/><BR/>"Por exemplo, eu não tenho benefício nenhum em lavar a roupa durante a noite em vez de o fazer durante o dia"<BR/><BR/>Se tiver um contador bi-horário (ou os futuros telecontadores, com até seis tarifas diárias) tem todo o interesse em lavar a roupa à noite pois, para a mesma quantidade de energia, irá pagar menos, independentemente se esta é mais ou menos barata ou fácil de produzir ou se facilita o despacho do gestor da rede. Do ponto de vista do consumidor há sempre um benefício.<BR/><BR/><BR/>"Com estes novos contadores, os produtores de energia poderão modificar livremente as tarifas da eletricidade ao longo do dia, dessa forma estimulando os consumidores a gastar menos energia nas horas de ponta, o que beneficiará os produtores de energia - não os consumidores."<BR/><BR/>Discordo. Na minha opinião ao optimizar o meu consumo, por ter consciência de quanto custa, gasto menos energia e consumo a horas em que esta é mais barata logo vou pagar menos por mês. O consumidor é beneficiado. <BR/><BR/><BR/>"Do meu ponto de vista de consumidor, interessa-me, por exemplo, chegar a casa logo à noite e ligar simultaneamente no máximo todos os aquecedores elétricos da casa. Não o faço apenas porque sei que isso rebentaria com a potência instalada. Quem tem interesse em que eu não faça não sou eu, é a EDP."<BR/><BR/>Pode sempre pedir um aumento de potência instalada. Tenho a impressão que, considerando o aumento na factura devido à maior potência, quem tem interesse nisso é... a EDP.<BR/><BR/>Jaime VogadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-51501216708591027272007-12-07T12:10:00.000+00:002007-12-07T12:10:00.000+00:00Os benefícios associados à poupança de energia - e...Os benefícios associados à poupança de energia - e, sobretudo, de potência - não são, ao contrário daquilo que o regulador diz, bemefícios para os consumidores. São, sim, benefícios para os produtores e distribuidores da energia. Por exemplo, eu não tenho benefício nenhum em lavar a roupa durante a noite em vez de o fazer durante o dia; quem beneficia em que eu faça isso é o produtor da energia, que desta forma não precisa de produzir tanta potência à hora de ponta (de dia) e desloca essa potência para a noite. Logo, o interesse nos cntadores bi-horários e, mais geralmente, nos novos contadores, não é para o consumidor, é para o produtor. Com estes novos contadores, os produtores de energia poderão modificar livremente as tarifas da eletricidade ao longo do dia, dessa forma estimulando os consumidores a gastar menos energia nas horas de ponta, o que beneficiará os produtores de energia - não os consumidores.<BR/><BR/>Do meu ponto de vista de consumidor, interessa-me, por exemplo, chegar a casa logo à noite e ligar simultaneamente no máximo todos os aquecedores elétricos da casa. Não o faço apenas porque sei que isso rebentaria com a potência instalada. Quem tem interesse em que eu não faça não sou eu, é a EDP.<BR/><BR/>Eu acho ótimo que se instalem estes novos contadores, que permitirão uma micro-gestão cuidadosa do sistema elétrico, obstando a consumos excessivos nas horas de ponta. Acho isso muito bem. Mas quem deve pagar os contadores é quem beneficia deles - as empresas produtoras e distribuidoras, que terão menos problemas em gerir as suas máquinas e as suas redes em horas de ponta.<BR/><BR/>Luís LavouraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22925340.post-58604620344165350252007-12-07T10:49:00.000+00:002007-12-07T10:49:00.000+00:00Bom post, análise oportuna, boa crítica.Luís Lavou...Bom post, análise oportuna, boa crítica.<BR/><BR/>Luís LavouraAnonymousnoreply@blogger.com